Qui, 01 de Fevereiro 2018 - 17:13
Atribuição de aulas gera protestos
Por: Mary Ellen Lisboa/Especial para a AAN - Correio RAC - 31.01
Centenas de professores temporários reclamaram nesta quarta-feira (31) na Delegacia de Educação (DE) Oeste de não terem sido informados que a prioridade nas atribuições das aulas para o ano letivo de 2018 seria para os profissionais que passaram em concurso.
Os professores que estavam na DE no bairro São Bernardo questionaram o fato de o cronograma oficial não informar que concorreriam às aulas com os concursados, e ainda consideraram um descaso a atribuição começar por volta das 12h, já que o horário de início estava previsto para 8h.
O diretor da Apeoesp, Sindicato dos Professores do ensino Oficial do Estado de São Paulo, Pedro Oliveira disse que já existe um problema, que é o fato de o governo estadual ter fechado centenas de salas, cortando vagas de emprego. “Tem uma parte do pessoal que vai sair daqui sem emprego para este ano. Além disso, a diretoria não foi totalmente transparente com os professores temporários que dão aula do primeiro ao quinto ano do ensino básico”.
Heloise Mello é professora do ensino fundamental I estava insatisfeita com o resultado das atribuições. “O governo pegou um concurso que fez em 2014, e em janeiro de 2017 liberou a resolução 72 que informa que os aprovados em concurso têm o direito de passar na frente de todos os outros que possuem pontuação e têm tempo de casa. Mas isso não foi publicado no site da Diretoria de Ensino (DE). Além da desorganização ainda estão violando o nosso direito, passando os concursados na nossa frente.”
A Diretoria Regional de Ensino de Campinas, Oeste, disse em nota que o processo de atribuição seguiu o cronograma e as regras previstas para a contratação, priorizando os professores aprovados no concurso para PEBI (Professor de Educação Básica I), de acordo com a Resolução SE 65-2017.
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