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Qua, 14 de Novembro 2018 - 16:12

Ministério Público apura denúncia de assédio a professores na região

Por: O Vale - 09.11 - Xandu Alves@xandualves10

 
 
Denúncia foi feita ao MPF depois de campanha na internet de grupos de direita incentivando alunos a filmarem ou gravarem professores em situação de "doutrinação ideológica"; MPF abriu procedimento preliminar sobre caso
 
O Ministério Público Federal de Taubaté vai investigar denúncia de assédio contra professores no Vale do Paraíba feita por um educador da região, na semana passada.  O procurador Adjame Oliveira havia aberto um procedimento preliminar chamado "notícia de fato" e confirmou nesta sexta-feira, após reunião com representantes da categoria, que a investigação será feita no âmbito do MPF em Taubaté.
 
Segundo a assessoria de Oliveira, o procedimento tem prazo de 30 dias prorrogáveis por mais 90, podendo depois ser transformado em um inquérito civil. A abertura da investigação vinha sendo defendida pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e por outras entidades de classe, como o Sindicato dos Professores de Taubaté.
 
Na semana passada, o MPF recebeu denúncia de assédio feito por um professor da região após campanha, nas redes sociais, de grupos de direita incentivando alunos a filmarem ou gravarem professores em situação de "doutrinação ideológica".
 
A medida é parte do projeto 'Escola Sem Partido', que será analisado por comissão especial da Câmara dos Deputados na próxima terça-feira e ganhou força após a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) e de deputados da legenda. Relator da matéria, o deputado Flavinho (PSC), de São José, emitiu parecer favorável ao projeto.
 
Apeoesp compara campanha a 'mordaça' e o PSL defende vigilância a 'doutrinação'
 
Diretor estadual da Apeoesp, Gilmar Ribeiro disse que o professor não pode ser amordaçado. "Ele tem liberdade de dar aula. Precisa é Judiciário e Igreja sem partido, a escola já é". Para a deputada estadual eleita pelo PSL, Letícia Aguiar, de São José, é legítimo a campanha por vigilância. "O professor tem liberdade de ensinar, mas sem tocar em política e formação sexual".
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