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Qua, 01 de Novembro 2017 - 20:23

Professores aprovam campanha contra PL da Morte

Diário de Tupã - 31.10

Por:

 
 
Os professores da rede estadual de ensino aprovaram, em assembleia geral com paralisação, ocorrida na tarde da última sexta-feira, dia 27,  na Praça da República, a campanha pela retirada do projeto de lei nº 920/2017, conhecido como “PL da Morte”, que congela os gastos do Estado. 
A categoria solicita reajuste salarial imediato de 24% para todo o magistério, da ativa e aposentados, defesa do emprego e das condições de trabalho. 
Professores de Tupã e região participaram de audiência pública na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) na tarde da última quinta-feira, dia 26, para debater sobre os impactos da “PL da Morte”. 
O conselheiro estadual da Apeoesp, Edivaldo De Marchi, disse que após os debates “houve um recuo” do governo estadual. “Eles irão reavaliar esse projeto de lei”, disse. 
O município de Tupã foi representado na assembleia pública pela conselheira estadual Maria Aparecida e professoras Heloísa, Mara e Silvana.
Na sexta-feira pela manhã, o conselheiro estadual Edivaldo De Marchi participou do Conselho Estadual de Representantes, que aconteceu na Praça da República, antes da assembleia geral. “A professora ‘Bebel’ (presidente do sindicato) passou as informações da audiência pública e  a situação do recuo do governo em relação a esse projeto”, destacou.
De Marchi salientou que, durante o Conselho de Representantes, “Bebel” citou a fala do deputado estadual Barros Munhoz (PSDB), líder do governo na Assembleia Legislativa, referente aos equívocos do projeto de lei que precisará ser revisto. 
 
Assembleia
 
A assembleia geral aprovou a continuidade da campanha contra a reforma da Previdência, contra a demissão dos professores da categoria “O” no final do ano, contra fechamento de classes e escolas e todas as demais reivindicações. Para tanto, deliberou-se pela realização de uma nova assembleia, com paralisação, no dia 10 de novembro, às 15 horas. Em seguida, ato unificado com todo o funcionalismo público. O local será definido em comum acordo com todas as demais entidades do funcionalismo, mas a Apeoesp solicita que a reunião seja realizada no Palácio dos Bandeirantes. 
A Apeoesp vai publicar uma cartilha detalhando o PL 920/2017 e a renúncia fiscal do governo Alckmin, que deixa de recolher tributos de diversos setores empresariais, com isso reduzindo verbas para educação, saúde e outros serviços públicos. O sindicato destacou que as subsedes devem continuar denunciando fechamentos de classes e escolas e pressionando as diretorias de ensino pelo atendimento de toda a demanda. “Vamos percorrer as escolas convocando os professores para a próxima assembleia. Vamos lutar pelo limite de 25 estudantes por classe e por atribuição centralizada nas diretorias de ensino. O momento é de unidade e de luta”, destacou a entidade em nota.
 
Reunião extraordinária
 
A Subsede da Apeoesp em Tupã agendou para a próxima segunda-feira, dia 6 de novembro, às 18 horas, uma reunião extraordinária de representantes de escola na sede da entidade, localizada na Rua São Sebastião, 555. “Convocamos os representantes de escola para que possamos definir esse trabalho de paralisação no dia 10, e ver se há a possibilidade de mandarmos um grupo grande de professores para essa manifestação”, salientou De Marchi.
O conselheiro estadual destacou que os professores paulistas estão desde o ano de 2014 sem receber “um centavo” de reajuste salarial. “Esse aumento é para os profissionais da ativa e aposentados”, observou.
O sindicato também analisa a situação dos professores da categoria “O”. De Marchi disse que a Apeoesp espera posicionamento da Secretaria Estadual de Educação em relação ao período de 180 dias que esses profissionais ficam sem trabalhar após o encerramento do contrato. “Existe a possibilidade de que esse período seja reduzido para 40 dias”, acentuou.
Outro tópico reivindicado pelo sindicato é em relação ao fechamento e superlotação das salas de aula no Estado de São Paulo. “Quando falamos em tudo isso, falamos sobre a qualidade na educação. Queremos que os profissionais sejam motivados, e que as escolas tenham o mínimo de estrutura física para que os trabalhos sejam bem desenvolvidos. Esse é um conjunto de reivindicações históricas do sindicato”, explicou o conselheiro estadual.
 
Iamspe
 
A Apeoesp  reafirmou a luta em defesa da contrapartida de 2% por parte do governo do Estado de São Paulo para o orçamento do Iamspe. Também reiterou defesa irrestrita do Hospital do Servidor Público Estadual, afirmando “que todos permanecerão atentos e vigilantes ao atendimento prestado aos usuários, bem como propondo ações que possibilitem ampliar, melhorar e dar celeridade à prestação médica ofertada pelo Complexo Hospitalar”, ressaltou.
 
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