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Sex, 23 de Agosto 2019 - 16:32

Salas interditadas atrapalham rotina de alunos de escola estadual de Itaquaquecetuba; unidade também é alvo de vândalos

Por: Carolina Paes e Fernanda Silva, Diário TV 1ª Edição - 21.08

 
 
 
 
Segundo Grêmio Estudantil, problemas na estrutura do prédio começaram depois que a Sabesp fez uma obra de reparo no bairro. Secretaria Estadual de Educação informou que já existe um projeto para reforma da escola e que a ronda escolar atende a unidade. G1 aguarda posicionamento da companhia de saneamento.
 
Pais e alunos da Escola Estadual Professora Zilda Braconi Amador, que fica no bairro Monte Belo, em Itaquaquecetuba, reclamam da estrutura do prédio da unidade. De acordo com o Grêmio Estudantil, salas estão interditadas há meses por não terem condições de receber os alunos e a sensação é de abandono.
 
Outro problema é a questão da segurança. A unidade foi vandalizada no fim de semana.
 
A Diretoria Regional de Ensino de Itaquaquecetuba informou que técnicos da Fundação para o Desenvolvimento da Educação estiveram no local e certificaram que a unidade não oferece riscos estruturais aos alunos. Disse também que as aulas não foram prejudicadas e que a escola conta com a parceria da ronda escolar.
 
O buraco entre a escola e campo de futebol virou a principal porta de entrada para pichações, vidros quebrados e outros tipos de vandalismo. A invasão foi no último fim de semana, mas, segundo o estudante, não foi a única.
 
"Por conta do buraco que tem dentro na quadra da escola, os vândalos entram e vandalizam a nossa escola. Recentemente entraram na escola, na verdade, só para 'zoar'. Entraram na sala da limpeza e praticamente bagunçaram tudo. Depois entraram na cantina e levaram tudo", conta Lucas da Cruz, vice-presidente do Grêmio Estudantil.
 
Outro problema da escola está na estrutura. A quadra e pelo menos três salas, como a de informática e a de leitura estão fechadas desde o começo do ano.
 
"Como não dá para utilizar a quadra, nós utilizamos o pátio. Como não podemos usar a sala de leitura, eles pegaram uma sala qualquer da escola e colocaram a sala de leitura para gente ter acesso aos livros", explica o estudante.
 
Os pais e alunos contam que os problemas na escola surgiram no final de 2017, quando a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), começou uma obra na rua que fica aos fundos da unidade. Segundo eles, a região sempre sofreu com alagamentos e essa obra era justamente para melhorar o escoamento da água.
 
Foram quatro meses de trabalho, tempo suficiente para interditar parte da escola. Na época, por causa do risco de desabamento e das interdições, a direção da escola fez uma reunião com os pais.
 
"Em 2018, na reunião, passou que a obra da Sabesp que tinha abalado as estruturas e poderia ter até o deslocamento dos alunos, devido a isso, eles ficaram sem a quadra, porque danificou, teve os prédios também que abalou. Tinha o risco de eles irem para outra escola, mas aí o perito veio, avaliou o caso e viu que poderia prosseguir. A gente fica muito preocupado, por causa da segurança", conta Kelly Aparecida de Oliveira, atendente e mãe de aluno.
 
"Se a gente quiser colocar a rede de vôlei não pode, porque está no pátio. Se a gente quiser assistir um filme também não pode, porque a sala está interditada. Tem cadeiras quebradas, mesas também. Os vidros estão quebrados. É triste, porque a gente sempre quer o melhor para a nossa escola, porque a gente passa a maioria do tempo nela", conta a estudante Beatriz de Oliveira.
 
A Diretoria Regional de Ensino de Itaquaquecetuba informou que já existe um projeto estrutural para reforma da escola, que inclui a construção do muro.
 
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo informou que as obras na região, encerradas em 2018, foram para implantar rede de esgoto e que não há jogo de empurra, porque a Secretaria Estadual de Educação vai realizar as obras de reparo.
 
Técnicos da Fundação para o Desenvolvimento da Educação estiveram no local e, segundo a Diretoria Regional de Ensino, se certificaram que a unidade não oferece riscos estruturais aos alunos.
 
 
 
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