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Qui, 28 de Abril 2016 - 06:41

Estudantes protestam por melhorias no ensino público em Campinas, SP

Eles se reuniram nesta terça na Avenida Suaçuna, na região do Ouro Verde. De acordo com secundaristas, 'estado não coloca educação como prioridade'.

Por: G1 - 26.04

Estudantes secundaristas da rede pública realizaram um ato na manhã desta terça-feira (26) em Campinas (SP) por melhorias na educação. Cerca de 400 pessoas, de acordo com a Guarda Municipal, protestaram contra o desvio de dinheiro da merenda escolar do estado e a falta de insumos básicos nas escolas.

Os alunos chegaram a interditar a Avenida Suaçuna, na Vila Aeroporto, por cerca de uma hora. Eles carregavam uma faixa em protesto.

Confronto com PM
De acordo com uma estudante do 1º ano do ensino médio da Escola Estadual Orlando Signorelli, o protesto, que começou pacífico, terminou em confronto com a Polícia Militar.

"Estava muito tumulto e eles [policiais] jogaram muito gás lacrimogêneo, pessoas passaram mal. Tinham uns 'espertinhos' que provocaram eles xingando. O ato, no geral, foi normal, foi até comportado. Mas, quando os PMs chegaram, as pessoas começaram a ficar com medo pelo que aconteceu no último ato", afirmou a aluna referindo-se ao protesto no dia 13 de abril que também terminou em confusão.

Reunião dos estudantes
Nesta segunda-feira (25), os estudantes fizeram uma reunião na Praça Carlos Gomes para discutir as questões a serem reivindicadas. De acordo com eles, sem estrutura a educação fica insustentável.

"Vemos a falta de uma alimentação de qualidade, de papel higiênico, ventiladores. Há a falta de condições para termos um ensino de qualidade, os professores não são valorizados e os estudantes não aguentam mais a situação de suas escolas".

Carta reclama de cortes de verba
Uma carta divulgada pelos secundaristas nas redes sociais também questiona o descaso com a educação pública. Confira um trecho abaixo:

"Estamos sofrendo constantes cortes de verbas na educação, resultando em um ensino cada vez mais precário para aqueles usufruem e percebem diariamente que o estado não coloca educação como prioridade, assim como a saúde (...). A máfia da merenda desviou o dinheiro destinado à alimentação dos alunos, deixando muitas escolas apenas com a merenda seca (bolacha de água e sal e suco)".

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