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Qua, 26 de Abril 2017 - 15:12

Greve geral tem adesão de vários setores no Brasil

Por: Gazeta News - 25.04 - Com informações da Agência Brasil e Exame

 
Uma greve nacional promete parar as principais cidades e vários setores do Brasil na próxima sexta-feira, 28. A ideia é paralisar as atividades do país durante o dia como protesto contra as reformas trabalhistae da Previdência do governo Michel Temer (PMDB).
Na última sexta-feira, 21, sete sindicatos (dos metroviários, rodoviários, bancários, correios, servidores municipais, professores municipais e professores estaduais) decidiram fazer parte do protesto e paralisar suas atividades.
 
Aeroviários
 
Pilotos, co-pilotos e comissários de voo definiram em assembleias realizadas em São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre decretar estado de greve nos aeroportos. A informação é do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), que representa os profissionais que atuam em voo.
 
A categoria decidiu ainda fazer nova assembleia nas bases na quinta-feira, 27, para avaliar se as emendas propostas pelo SNA aos deputados na Câmara serão incluídas no texto dareforma trabalhista. O governo Temer tenta votar até amanhã na comissão especial o relatório do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), para no dia seguinte levar à votação no plenário da Câmara o Projeto de Lei 6.787. Outras duas categorias ligadas ao setor de aviação discutem adesão à paralisação.
 
Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac-CUT), assembleias de aeroviários (profissionais que trabalham paras as companhias aéreas em terra, como pessoal de check-in, despacho de bagagem, venda de passagens e atendimento a passageiros) já decidiram por paralisações de 24 horas em Guarulhos e Recife, a partir de zero hora da sexta. Assembleias em outras cidades acontecem de hoje até quarta-feira, 26.
 
Bancários
 
O Sindicato dos Bancários de SP e região confirmou que cruzará os braços durante todo o dia. Já o Sindicato dos Correios promete iniciar a paralisação no dia 26 às 22h e continuar por tempo indeterminado, essa decisão se deve por insatisfação dos trabalhadores, que acusam a empresa de proibir férias até maio de 2018, não contratar novos funcionários desde 2011 e de manter os salários defasados.
 
Educação
 
A greve também deve atingir o ensino. Confirmaram adesão os sindicatos dos Professores Municipais (SINPEEM) e Estaduais (APEOESP) e o Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP), que representa as escolas particulares do estado, além de outros sindicatos de professores particulares de diversos estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Alagoas.
 
Indústria
 
A indústria também deve parar, foram confirmadas as aderências dos cinco sindicatos da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), entre eles o Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista, além do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon – SP) e dos Sindicatos dos trabalhadores Metalúrgicos da região de São Paulo, Mogi das Cruzes e do ABC, que prometem se reunir na manifestação.
 
Transporte
 
A mobilização ainda inclui a participação do Sindicato dos Servidores Municipais de SP, do Sindicato dos Mensageiros Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas Intermunicipais do Estado de São Paulo (SindimotoSP), da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e da Federação dos Trabalhadores em Segurança e Vigilância Privada (Fetravesp). O setor de transporte de Minas Gerais e Recife também aderiram ao movimento.
 
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