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Sex, 28 de Setembro 2018 - 17:54

Mulher trabalhadora vai engrossar protestos contra Bolsonaro

Por: Agência Repórter Sindical - 28.09

 
 
Milhares de mulheres irão às ruas neste sábado (29), para protestar contra a truculência e o reacionarismo do candidato do PSL. Organizados via redes sociais pelo grupo "Mulheres unidas contra Bolsonaro", estão previstos atos em pelo menos 24 Estados e em outros dez países.
 
O protesto feminino em São Paulo, que ocorrerá no Largo da Batata, bairro de Pinheiros, terá forte apoio de mulheres dirigentes de Centrais Sindicais. A Agência Sindical conversou com dirigentes da CUT, Força, CTB e CSB.
 
CUT - Márcia Viana, secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-SP, diz como está sendo feita a mobilização: "Através de assembleias nas empresas, em redes sociais e com um jornal específico. Estamos chamando as mulheres da Capital e de cidades próximas. Em Sorocaba temos dois ônibus fechados e muitos pedidos".
 
Segundo a sindicalista, o momento é grave, não só para a mulher, mas para todos os trabalhadores. "Será um movimento forte. Vamos mostrar ao mundo que não aceitamos discriminação e ataques a direitos. As mulheres vão pra rua dizer #EleNão", ela garante.
 
Força Sindical - Maria Auxiliadora dos Santos, secretária nacional de Políticas para a Mulher, também aposta na força da mobilização. "Estamos conversando com as trabalhadoras, pedindo que compareçam ao ato. Como mulher e trabalhadora, não posso admitir discriminação. Por isso, todo apoio pra derrubarmos esse candidato".
 
A dirigente conta que, além do convite, passam orientações sobre o voto consciente. "Tem pessoa que fala em votar em branco ou nem votar. Como sindicalistas, temos a obrigação de esclarecer que, com essa atitude, não vamos mudar as coisas no País", diz.
 
CTB - Gicélia Bitencourt, secretária da Mulher da CTB-SP, faz uma conclamação contra o retrocesso. "Por sermos maioria na população e no eleitorado, temos  que nos unir e barrar a misoginia e a cultura do estupro", ela afirma.
 
Para a dirigente, os protestos do #EleNão também reforçam a pauta da classe trabalhadora. "Defendemos a retomada do crescimento, os direitos do povo, as vidas das mulheres, que estão sendo ceifadas, as políticas públicas e os programas sociais. Porque o fascista representa perder tudo isso", alerta.
 
CSB - Márcia Regina Alves, presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Vestuário de Guarulhos, diz que a mobilização na cidade também é forte. "Estamos indo às fábricas, em todos os turnos, e convidamos as trabalhadoras. Nossa categoria é composta na maioria por mulheres. Mas até trabalhadores dizem que levarão as esposas", conta.
 
Segurança - Todas as dirigentes sindicais e organizadoras do ato ressaltam o caráter pacífico da manifestação. Elas fazem publicações nas redes sociais, distribuem panfletos com orientações de segurança e para que não se aceite provocações de bolsonaristas.
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