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Seg, 07 de Abril 2014 - 15:46

APEOESP lança, nas mídias digitais, a campanha "Tem algo errado"

#temalgoerrado ... confira !

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A partir dos dados revelados pela pesquisa “Qualidade na Educação nas Escolas Estaduais de São Paulo”, realizada pelo Instituto Data Popular e divulgada no dia 24 de março – que revelou dados alarmantes, com o fato de 46% dos estudantes terem admitido ter passado de ano sem aprender a matéria – , a APEOESP preparou uma campanha de valorização dos profissionais do ensino, apontados pela pesquisa como a peça-chave para a melhoria da situação atual.

A ideia deste movimento é denunciar, através de depoimentos com experiências pessoais, os problemas vividos pela maioria dos profissionais dentro e fora das salas de aula. Ainda com dados da mesma pesquisa, as principais dificuldades enfrentadas são: falta de segurança e violência, preconceito (sobretudo por orientação sexual e raça), falta de infraestrutura, sobrecarga de trabalho e baixa remuneração, entre muitos outros.

Segundo a presidente do Sindicato, Maria Izabel Azevedo Noronha (Bebel), "a APEOESP está lançando esta campanha com apoio dos dados da pesquisa para lutar por mais qualidade na educação de São Paulo. Retratar as dificuldades dos professores gera força urgência nas reivindicações dirigidas ao Governo do Estado, para que possam ser superadas as atuais deficiências da rede estadual de ensino."

Os professores que prestaram depoimento para os vídeos utilizados na campanha contam como é a luta diária para sobreviver e ministrar suas aulas. Como a professora Irenilda Gonçalves, que tem medo de trabalhar devido à violência dentro das escolas, e sofre também com a falta de estabilidade profissional, já que é professora temporária (categoria O) e teme ser demitida a qualquer momento. "Eu não tenho direito de ficar doente, porque meu emprego vive sob constante ameaça do estado", relatou.

Além da violência e descaso do estado com a categoria, queixas maiores destes profissionais, o preconceito é outro problema grave sofrido dentro e fora das salas de aula, como relatam os professores Higor Valente, Diego Pacheco e Silvia Eduardo. "Sofri preconceito desde meu primeiro dia na profissão: o guarda da escola não deixava eu entrar porque não acreditava que eu era professora", contou a professora Silvia.

Através do site oficial da campanha (www.soumaisminhaprofessora.com.br) e das mídias sociais (Facebook.com/soumaisminhaprofessora, Twitter.com/mais professora, Instagram: @soumaisminhaprofessora), professores de todo o estado de São Paulo também podem compartilhar suas histórias utilizando a hashtag #temalgoerrado. As imagens e relatos enviados com a hashtag serão inclusos na seção "Sua História" do site oficial da campanha. A ideia é formar um mural que dê voz a uma categoria de extrema importância na formação de um futuro melhor para nossa sociedade.

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