APEOESP - Logotipo
Sindicato dos Professores

FILIADO À CNTE E CUT

Banner de acesso ao Diário Oficial

NOTÍCIAS

Voltar

Ter, 09 de Abril 2013 - 14:00

Especialistas divergem sobre o método da progressão continuada nas escolas

Já pais de alunos reclamam que crianças são aprovadas sem aprenderem

Por: TV Globo: Mais Você - 09/04/2013

Depois de exibir o desabafo da professora Maria de Fátima, agredida por um aluno da rede pública de São Paulo, o Mais Você voltou a falar sobre os problemas da educação no Brasil. Além da violência sofrida, a educadora também criticou a forma de avaliação dos alunos com a progressão continuada. Você sabe como funciona? Especialistas divergem sobre o método.

A progressão continuada existe desde 1996 e é aplicada em 25% das escolas do país. Em São Paulo, onde está o maior número de estudantes, 99% das escolas públicas usam a progressão continuada, atingindo 12 milhões de alunos. Na progressão, o estudante só pode ser reprovado ao fim de ciclos, que variam de estado para estado.

“A progressão veio para acabar com um ciclo de repetência que tirava os meninos da escola. Agora todos estão na escola e estão aprendendo. Quando você reprova, mexe com a autoestima dele. Tenho que tirar a reprovação e ajudá-lo na aprendizagem”, defendeu a dirigente regional de ensino Lúcia Spagolla. Já a educadora Quézia Bombonatto tem outra opinião: “Do jeito que está sendo feito, sou contra. Olhar para o processo seria o ideal. Olhar para a criança dentro desse ciclo. Que ela fosse acompanhada pelo mesmo professor. Muda-se o professor e ele não conhece aquela criança, não sabe onde ela parou. Não se tem esse olhar individualizado”.

Pais de alunos reclamam de método

Se os educadores divergem sobre os prós e contras da progressão continuada, os pais de alunos sabem bem o que querem: mudanças no método! "Ele está na segunda série, passa e não sabe nem o que é o 'A'. Acho incrível. Se você olhar o caderno dele, é uma negação. Antigamente, ou a gente aprendia ou não passava. A gente tinha que suar", desabafa a mãe Daniela Aparecida.

A opinião é a mesma para Marileide Cavalcanti, também mãe de um aluno da rede pública de São Paulo: "Não tem condições da criança na quinta série não saber ler e nem escrever. Não saber escrever o próprio nome. Existem muitos casos na nossa comunidade".

Topo

APEOESP - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo - Praça da República, 282 - CEP: 01045-000 - São Paulo SP - Fone: (11) 3350-6000
© Copyright APEOESP 2002/2011