APEOESP - Logotipo
Sindicato dos Professores

FILIADO À CNTE E CUT

Banner de acesso ao Diário Oficial

NOTÍCIAS

Voltar

Ter, 18 de Novembro 2014 - 14:28

Moradores da zona sul vão pressionar Alckmin para que escola incendiada volte a funcionar

Prédio destruído pelo fogo está em análise técnica e não há data para reabertura. 'Já era esperado, porque a fiação é ruim e a escola estava péssima', lamenta mãe de aluno

Por: Sarah Fernandes - Rede Brasil Atual - 17/11/2014


Moradores do Barragem, na zona sul de São Paulo, prometem pressionar a Secretaria de Estado da Educação para que a escola de ensino fundamental do bairro, destruída em um incêndio na madrugada da última quarta-feira (12), volte a funcionar no início do ano letivo de 2015, sem prejuízo do retorno às aulas. Os alunos foram realocados em escola da região e retomaram os estudos hoje (17). Os dias perdidos serão repostos.

De acordo com a secretaria, o prédio da Escola Estadual Professora Renata Menezes dos Santos, que tinha parte de estrutura ainda de lata, está em análise técnica, e não há prazos para a conclusão das obras de reforma. As causas do incêndio ainda estão sendo apuradas por investigações policiais. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o fogo começou por volta das 4h20. Dois minutos depois do acionamento da Corporação, foram deslocadas cinco viaturas com 16 bombeiros e 30 mil litros de água, que chegaram ao local às 4h40.

Moradores da região afirmaram em entrevista à Televisão dos Bancários que os bombeiros chegaram ao local duas horas e meia depois do início do fogo, e que faltou água em um dos carros, que teve que sair do local para ser reabastecido. O Corpo de Bombeiros não confirmou as informações e disse, em nota, que “o incêndio foi controlado e a água, suficiente para apagá-lo”.

O problema não foi denunciado pela comunidade escolar durante reunião realizada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp) na última sexta-feira (14) para debater a ocorrência. “Não houve nenhuma menção a isso na reunião. A comunidade promete pressionar para que as obras sejam apressadas e a escola volte a funcionar no começo do ano letivo. A reforma é para ontem”, afirma o conselheiro da Apeoesp Rui Torquato. “O governo ainda não se comprometeu com datas”, lamenta.

De acordo com depoimentos de moradores à Televisão dos Bancários, o incêndio destruiu computadores, materiais didáticos e informações escolares de alunos e professores.

“Estamos mais tranquilos porque o ano letivo já termina no próximo dia 28. Teremos uma próxima reunião com a comunidade e com a diretoria de ensino nos próximos dias para ver quais medidas serão tomadas. A comunidade vai cobrar uma data”, diz Torquato. “Houve casos aqui na zona sul de incidentes parecidos que caíram no esquecimento. No Barragem será diferente.”

“Isso já era para acontecer porque a fiação era ruim, a escola estava péssima e parte dela era feita de madeira e espuma. Quero saber quando haverá outra escola para os meus filhos estudarem”, lamentou a mãe de um aluno, Janaina dos Santos Neves, à Televisão dos Bancários. “Entre os projetos da minha escola tinha o Mais Educação (que oferece educação integral, por meio de uma cooperação com o governo federal). Acho que vou ter que refazer as provas e estou com medo de repetir de ano”, disse um aluno à TV, visivelmente emocionado.

Topo

APEOESP - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo - Praça da República, 282 - CEP: 01045-000 - São Paulo SP - Fone: (11) 3350-6000
© Copyright APEOESP 2002/2011