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Seg, 07 de Abril 2014 - 15:08

Obras do novo PS atrasam e Hospital do Servidor segue com pacientes no corredor

Prevista para abril, nova unidade está longe de ficar pronta, segundo operários que trabalham na obra de hospital de SP

Por: IG - 04.04

Prometido para ser entregue em abril, o novo pronto-socorro do Hospital do Servidor Público Estadual vem sofrendo atrasos nas obras e corre o risco de completar mais um mês sem atender um único servidor. Enquanto isso, os pacientes - a maioria idosa - passam horas nos corredores aguardando atendimento.

De acordo com operários da obra - que preferiram guardar sigilo sobre seus nomes -, boa parte do acabamento interno do novo PS está concluído, mas a parte externa “vai demorar para terminar”. Apesar do atraso, dizem eles, a ordem é para que tudo esteja pronto ainda em abril. “Já era para estar pronto”, afirmou um deles.iante da superlotação do P.S e da falta de estrutura em outros setores do hospital, o governo do Estado liberou R$ 146,7 milhões para uma grande reforma .

Em razão da superlotação do atual pronto-socorro – que recebe em média 500 pessoas por dia – e da falta de estrutura em outros setores do hospital, o governo do Estado liberou R$ 146,7 milhões no ano passado para que a autarquia responsável pelo complexo, o Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), entregasse uma grande reforma até maio do ano que vem.

No planejamento divulgado em maio de 2013, o Iamspe projetava contratar hospitais de retaguarda para ajudar no atendimento enquanto o serviço de emergência passasse por reformas. A novidade era a construção de um pronto-socorro exclusivo para idosos, 60% dos
pacientes atendidos.

Questionado a respeito, o Iamspe afirmou que apenas um pronto-socorro sairá do papel, mas “o espaço receberá características especiais para atendimento à população idosa, incluindo adequação de consultórios e área física com dimensões de acessibilidade”.

A aposentada Maria Cecília, de 63 anos, espera que o novo PS desafogue o atual, onde ela aguardava atendimento por três horas nesta quinta-feira (3). “Eu fico aqui de teimosa. Ninguém dá previsão para atender”, diz ela, que precisou intervir para que uma idosa de 93 anos recebesse atendimento. “Ela tinha chegado às 6h e ninguém tinha feito nada com ela até 14h30.”

Professor, Henrique Macedo, de 53 anos, chegou ao hospital "espirrando sangue", mas esperava atendimento há quatro horas. “Esse lugar sempre foi esse descaso.” O também professor Marcos Antônio (42) recusa o conformismo. “Toda a vez que eu venho, preciso brigar para ser atendido.”

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