APEOESP - Logotipo
Sindicato dos Professores

FILIADO À CNTE E CUT

Banner de acesso ao Diário Oficial

Publicações

Observatório da Violência

Observatório da Violência

Voltar

Qua, 29 de Agosto 2018 - 16:28

Como o professor pode ajudar os alunos a lidar com o bullying na internet?

 
 
40% dos professores dizem já ter ajudado os estudantes, revela pesquisa
 
Na última quarta-feira(22), uma pesquisa realizada pela TIC Educação 2017, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), revelou que cerca de 40% dos professores já ajudaram alunos a lidar com o bullying na internet.
 
O termo, de origem inglesa, é utilizado para explicar o comportamento agressivo e repetitivo nas relações interpessoais (geralmente em grupos) e pode acontecer fisicamente, verbalmente ou ainda de forma psicológica, moral, sexual e virtual.
 
Com o boom da internet e o acesso às redes cada vez mais fácil, os jovens têm sido alvos de diversos problemas, entre eles assédio, discriminação, divulgação de imagens pessoais sem consentimento e o próprio bullying virtual. Diante deste cenário, a pesquisa pontuou que cerca de 44% professores da rede privada e 39% da rede pública já prestaram algum auxílio a alunos em sala de aula.
 
Entre as medidas mais comuns adotadas pelos docentes, os debates sobre o uso seguro da internet e o estímulo para que os estudantes conversem sobre os problemas vividos na web ganham destaque.
 
Se tratando do mundo virtual, as “agressões” costumam acontecer por meio de ameaças e perseguição, fazendo com que a vítima se sinta excluída e rejeitada pelos grupos, levando-a ao isolamento. Além do professor, os coordenadores pedagógicos também possuem um papel importante neste cenário. 
 
A preocupação não é voltada apenas à orientação para que os estudantes saibam lidar com o bullying, os educadores têm ainda o compromisso de tentar reduzir o processo de vitimização, melhorar a aprendizagem e ainda reduzir a evasão escolar. Por isso, a atuação da escola começa desde o diagnóstico de bullying, avaliando e percebendo com cuidado os comportamentos das crianças. Alguns indicadores para o problemas são: a baixa frequência escolar, baixo rendimento, comportamentos agressivos, baixa estima, esquecimentos e desinteresses frequentes pelas tarefas escolas, por exemplo.
 
* Com informações do site Instituto Abrace e G1 - Educação
Topo

APEOESP - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo - Praça da República, 282 - CEP: 01045-000 - São Paulo SP - Fone: (11) 3350-6000
© Copyright APEOESP 2002/2011