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Ter, 23 de Abril 2013 - 20:30

APEOESP se reúne com o Secretário da Educação na próxima quinta-feira, 25 de abril

A greve ganhou força no seu segundo dia, chegando a 30,5% de paralisação de professores na média do estado, sendo 30,2% de paralisação nas escolas da capital, 27,4% na Grande São Paulo e 33,9% no interior.

 

A Diretoria da APEOESP foi comunicada na tarde desta terça-feira, 23 de abril, que será recebida em audiência na próxima quinta-feira, 25 de abril, às nove horas, para discutir as reivindicações que motivam a greve dos professores que iniciou nesta segunda-feira, 22 de abril.

A greve ganhou força no seu segundo dia, chegando a 30,5% de paralisação de professores na média do Estado, sendo 30,2% de paralisação nas escolas da capital, 27,4% na Grande São Paulo e no 33,9% no interior.

Decretada em assembleia estadual com a presença de mais de 20 mil professores no dia 19 de abril, sexta-feira, a greve teve início ontem, 22 de abril, com a presença dos professores nas escolas para dialogar com os estudantes. Na terça-feira, 23 de abril, a categoria saiu às ruas em atividades voltadas ao diálogo com a comunidade, distribuindo uma carta aberta à população e deve prosseguir neste trabalho até a próxima assembleia, que ocorrerá no dia 26 de abril, sexta-feira, às 14 horas, na Avenida Paulista (vão livre do MASP), na capital.

Entre as principais reivindicações da categoria estão a reposição das perdas salariais acumuladas desde fevereiro de 1998 (36,74%); reajuste imediato de 13,5% (2% agora propostos, mais 5% referentes à parcela do reajuste não paga em 2012, mais 6% já assegurados pela Lei Complementar nº 1143/2011); implantação da jornada do piso (no mínimo 33% para preparação de aulas e formação); extensão da forma de contratação, direitos e condições de trabalho do professor da categoria ”F” para o professor da categoria “O”; fim da remoção forçada de professores das escolas de tempo integral; políticas para prevenir e combater a violência nas escolas, melhores condições de trabalho e outras.

Os professores em greve também reivindicam a revogação da lei 1044/08 (lei das faltas médicas) e o fim do desconto das faltas e licenças médicas para fins de aposentadoria especial.

Em todo o estado, comandos percorrem as escolas motivando os professores para a luta, tendo em vista o quadro de desvalorização profissional e salarial, condições de trabalho, jornadas estafantes, violência nas escolas, precarização do trabalho dos professores da chamada categoria “O”, provas excludentes e outros fatores que comprometem a qualidade do ensino. Para nós, valorização do magistério e qualidade da educação são indissociáveis e cabe ao Estado assegurar as condições para que isto ocorra.

Maria Izabel Azevedo Noronha
Presidenta da APEOESP

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