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Qui, 17 de Novembro 2011 - 17:01

Mobilização, reivindicações e discurso sindical do professorado paulista a partir da década de 70

Será verdade que a influência do pensamento neoliberal nas políticas econômicas brasileiras tenha representado um novo momento para a atividade sindical dos professores de escola pública do estado de São Paulo? O que há de realmente ?novo? nesse momento? E o que se reproduz dos períodos anteriores?

Por: Danilo Vilas Bôas Dantônio - Graduando em Ciências Sociais pela USP

Mobilização, reivindicações e discurso sindical do professorado paulista a partir da década de 70

Será verdade que a influência do pensamento neoliberal nas políticas econômicas brasileiras tenha representado um novo momento para a atividade sindical dos professores de escola pública do estado de São Paulo? O que há de realmente “novo” nesse momento? E o que se reproduz dos períodos anteriores?

Esses foram os primeiros questionamentos que levaram à elaboração do estudo, inicialmente pensado como um trabalho para fim de avaliação em disciplina do curso de Licenciatura em Ciências Sociais da USP.

A pesquisa documental consistiu na leitura de dezenas de edições do Jornal da APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), separadas em quatro períodos: os anos 1972 a 1974, em que ainda se experimentou parte do “milagre econômico” e dos “anos de chumbo” da Ditadura Militar; os anos de 1984 a 1986, tempos de desaquecimento da economia e redemocratização; os anos de 1993 a 1997, quando as políticas de cunho neoliberal tiveram grande impulso e a democracia amadurecia na Nova República; e os anos de 2000 a 2002, quando tudo indica a continuidade tensa de uma democracia em construção e de políticas econômicas de contornos neoliberais, ainda que longe do radicalismo.

A proposta central foi estabelecer um quadro comparativo para que se possa compreender, de forma bastante ampla, o que se revela de novo e o que se mantém, na política, na economia e na sociedade, perante o sindicato APEOESP, exigindo-lhe novos discursos, estratégias e formas de mobilização. Detectar essas práticas, na sua relação com aqueles contextos, permitiu satisfazer as indagações iniciais.

Naturalmente, a análise tem suas restrições. Em primeiro lugar, vale ressaltar que os discursos analisados representaram as posições e reivindicações do sindicato, não as de todos os professores, tomados individualmente. Por outro lado, não se espera que os elementos políticos e econômicos mais amplos sejam determinantes últimos das ações sindicais, uma vez que as formulações de estratégias e as maneiras de se encarar a atividade sindical podem variar, inclusive entre os professores, o que tem importância considerável. O estudo, portanto, procurou detectar certos constrangimentos e tendências estruturais colocados, sem transformá-los em camisas de força.

Por fim, foram de grande valia: o auxílio prestado pela Professora Drª Rosângela Gavioli Prieto, que ministra a disciplina supracitada (Política e Organização da Educação Básica no Brasil) e teceu importantes orientações, dos mais diversos tipos; e a ajuda prestada por Ana Maria Lopes, jornalista da APEOESP, que cedeu espaço e material para pesquisa na seção de imprensa da instituição.

Para ter acesso ao trabalho de 23 páginas na íntegra, entre em contato com o autor: Danilo Vilas Bôas Dantônio - Graduando em Ciências Sociais pela USP - danilo.dantonio@usp.br

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