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Ter, 14 de Novembro 2017 - 20:08

APEOESP de Jaú celebra Consciência Negra com debates e shows

Por: Ana Maria Lopes - APEOESP - 14.11

 
Os professores estão realizando, através das subsedes da APEOESP, diversas atividades relacionadas ao Mês da Consciência Negra. A subsede de Jaú deu a largada no último dia 07 com o Projeto “Consciência Negra: Uma questão de raça e classe”. O Projeto foi elaborado a partir da informação de que, em 2011, pela primeira vez na história, o IBGE apontou que a população de negros (pretos e pardos) havia superado a de brancos, chegando a 53,7% dos brasileiros, aproximadamente 97 milhões de brasileiros que, historicamente, têm sido marginalizados e mantidos na base da pirâmide social.
 
"O Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, surgiu no final da década de 1970, em um contexto de conscientização progressiva do movimento negro, que começou a questionar a história oficial que afirmava o 13 de maio de 1.888 como o Dia da Libertação dos Escravos pela Princesa Isabel. A liberdade do negro, porém, foi uma conquista dessa população através das diversas formas de luta, como insurreições, guerrilhas, suicídio, criação de quilombos", explicam os organizadores do Projeto.
 
Como se sabe, o movimento negro passou a celebrar o 20 de novembro como Dia da Consciência Negra, em alusão à data em que Zumbi dos Palmares, líder da principal experiência de resistência coletiva contra a escravidão, foi assassinado e seu quilombo destruído, no ano de 1695.
 
A partir destas informações, o Projeto da Subsede de Jaú celebrou o Mês da Consciência Negra com foco nos seguintes objetivos: entender o movimento negro como uma forma de contestação ao racismo e outras formas de discriminação; valorizar a Cultura Negra em suas diversas manifestações; conscientizar estudantes e professores para o respeito às diferenças e incentivar a Cultura Negra nas escolas, em obediência à Lei 10.396/2003.
 
A subsede realizou a abertura do projeto no Cinema Municipal, no dia 07 de novembro, com o debate “A construção do racismo e sua reprodução no cotidiano brasileiro”, que teve palestras com o professor Matheus Reis (de São Carlos) e o mestrando Nilo Silva (UFSCar) e encerramento com roda de capoeira.
 
O Cinema Municipal sediou ainda dois outros debates. No dia 08, o tema foi "Religiosidade Afrobrasileira - O espaço do sagrado e da resistência”, com os palestrantes Ya Lúcia e Joelma Moura e shows da Banda Balaio de Sinhá. 
 
Os professores debateram no dia 09, a situação da "Mulher Negra e seus desafios em uma sociedade racista e machista", que reuniu as professoras Patrícia Iya Alves e Carla Melos, a médica Jeniffer Leila Domingos e a estudante Vitória Gomes.
 
No dia 10 de novembro, a subsede realizou no Museu Municipal o Sarau “Poesia e Arte. Um espaço de resistência”, que teve um Slam, que é uma Batalha de Rimas, com as "Minas Pretas de Bauru". O grupo apresentou suas rimas como o tema “A rua é nossa”.
 
O projeto foi encerrado no dia 11, com a ação educativa "Cultura Negra ocupando a praça", que levou oficina de turbantes, feira cultural, apresentações de capoeira e maracatu e uma exposição e venda de produtos de afro-empreendedores aos centro da cidade.
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