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Seg, 02 de Outubro 2017 - 17:51

As dificuldades encontradas pelos professores no dia a dia nas salas de aula

Por: Islene Lima - Correio Popular - 27.09

 
 
Super lotação, ausência dos pais nas escolas e falta de autonomia são uma das dificuldades enfrentadas
 
Ser professor nos dias atuais virou uma profissão de amor e coragem, isso devido às inúmeras dificuldades que um docente passa ao longo de sua carreira profissional. Dentre as reclamações estão à superlotação nas salas, ausência dos pais nas escolas, falta de autonomia, violência, baixo salário entre outros.
 
Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) os professores brasileiros estão entre os que passam o maior tempo de horas ensinando. Ainda segundo a pesquisa, mulheres são maioria dentro do ciclo escolar.
 
Para a professora do ensino infantil, Poliana Souza, a profissão de docente no país deveria ser mais reconhecida. “Não somente com um salário mais digno, mas com ações que beneficiassem tanto o professor como o aluno. A gente cuida de vidas, temos que educar, ensinar, ser psicólogo, dar apoio e por muitas vezes não percebemos o reconhecimento nem dos próprios pais”.   
 
A educadora ainda ressalta que a violência tem sido um dos principais motivos de desistência da profissão. Ela relata que viu amigos de profissão abandonando a licenciatura por medo. “São inúmeros casos de abdicação da profissão por medo, as agressões vem dos próprios alunos, pais e são tanto verbais como físicas, então diante dessa situação atual ao qual a educação se encontra alguns optam por trocar de profissão com medo de que algo mais grave aconteça”.
 
Em Santa Catarina o caso da professora, Macia Friggi que denunciou o aluno por agressão pelo facebook, virou notícia em todo país pela crueldade e motivo dado pelo aluno para justificar a agressividade. A docente deixou um desabafo que viralizou na internet.
 
“Estou dilacerada por saber que não sou a única, talvez não seja a última. Estou dilacerada por já ter sofrido agressão verbal, por ver meus colegas sofrerem. Porque me sinto em desamparo, como estão desamparados todos os professores brasileiros. Estamos, há anos, sendo colocados em condições de desamparo pelos governos”, escreveu Friggi.
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