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Seg, 28 de Outubro 2019 - 17:05

ESCOLA ESTADUAL VIVE COTIDIANO DE EDUCAR E O DESAFIO DE PREPARAR VIDAS

Por: Jornal de Piracicaba - 28.10

 
 
 
 
Localizada no coração do bairro Santa Rosa, em Piracicaba, a escola estadual Avelina Palma Losso, a exemplo do órgão vital para o organismo humano, tem formado e encaminhado estudantes para outras etapas do ensino, numa espécie de bombeamento ininterrupto de jovens com sonhos, expectativas e vontade de vencer, que se somam a outros e assim ingressam ativamente na sociedade.
 
Ao menos tem sido esse o objetivo e empenho da direção e professores da escola de 28 anos, que atende 340 estudante do 6º ano do Ensino Fundamental até o 3º do Ensino Médio. A maioria dos alunos é formada por moradores do Santa Rosa, porém, a clientela inclui os bairros Cruz Caiada e Parque São Jorge.
 
A rotina da escola não difere do que acontece nas outras dezenas de estabelecimentos do Estado distribuídos pela cidade. Lá são seguidos programas da Secretaria de Estado da Educação como o Semear, MMR (Método de Melhorias de Resultados), entre outros.
 
A diferença, ou não, da escola Avelina, está no comprometimento dos professores que, com o aval da direção, procuram promover a participação e envolvimento dos estudantes, tanto nas aulas, como – principalmente – nas atividades extraclasse.
 
Foi assim, quando a escola recebeu uma verba estadual para realizar reparos na estrutura no prédio. A vice-diretora Vilma Bacchini Sarto, contou que cada sala de aula ficou responsável pela construção de um espaço onde seria dada continuidade às atividades desenvolvidas no projeto Semear, no qual, segundo a professora Tatiana Morato Bazoti, são trabalhados valores como respeito, civilidade, amizade, igualdade.
 
As atividades fora do espaço sala de aula variam desde questões alimentares, simulações de tribunal de júri, programa jornalístico de TV, até encenações de peças teatrais.
 
Foi em uma dessas atividades que o estudante Higor Daniel Simão, do 1º ano do Ensino Médio descobriu que não quer ser advogado. "Ele participou do trabalho proposto pelo professor Luís Carlos Canalle para desenvolvimento da oralidade e da escrita. Serviu para eu ver que não quero ser advogado, quero estudar medicina", destacou o adolescente.
 
A professora Luciane Françoso destaca o papel da escola em preparar o cidadão mas também que ele continue os estudos. "Trabalhamos o ser, o aprender e o convencer", resumiu.
 
A relação de respeito e familiar estabelecida com a direção e os professores é apontada pela estudante e presidente do Grêmio, Isabela Longo. "Aqui é como uma família, somos bem unidos e isso é muito bom", apontou.
 
Para o diretor da escola, Mário Dilson Peron, o desafio está em fazer que todos os estudantes participarem dos projetos propostos.
 
Ainda sobre desafios, a vice-diretora Vilma resume. "Mostrar aos estudantes o quanto é importante o conhecimento para ser aplicado na vida", afirmou.
 
 
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