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Qui, 16 de Fevereiro 2017 - 16:13

MPE cobra Jonas sobre merenda

Por: GUILHERME MAZIEIRO - CAMPINAS - Portal Todo Dia - 15.02

 
O MPE (Ministério Público Estadual) cobrou ontem explicações do prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), sobre o fornecimento de feijão, óleo, sal e achocolatado na merenda escolar. A administração tem prazo de 20 dias para responder os questionamentos e se o item constava na última licitação.
 
Na semana passada, professores da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) denunciaram que em várias unidades estaduais e municipais da cidade estavam com falta de merenda. Os principais itens em falta eram sal e óleo, segundo a entidade.
A promotora Cristiane Corrêa de Souza Hillal cobra informações sobre qual "empresa é responsável pelo fornecimento de feijão, óleo, sal e qual a razão de as crianças (estudantes) não receberem o produto achocolatado".
 
Os questionamentos do MPE acontecem após a promotora ouvir merendeiras dos Cemeis (Centros Municipais de Educação Infantil) Bem Querer (Parque Oziel), Haydeè Maria Pupo Novaes (Parque Universitário Viracopos), São João Batista (Parque São Quirino), Emei (Escola Municipal de Educação infantil) Mário Gatti (Vila Nova) e da Escola Estadual Dom João Nery (Bonfim).
Elas relataram que os alimentos da merenda são entregues regularmente e são elas que recebem notas fiscais. Também afirmaram que não há balança para pesar a quantidade deixada nas escolas e, ocasionalmente, pedem para trocar alimentos estragados ou impróprios para o consumo.
 
"Há períodos com muita chuva ou sol, em que os produtos vêm mais estragados. (...) Ano passado tivemos um problema enorme com a falta de produtos não perecíveis como arroz, feijão sal e óleo. Isto prejudicou imensamente a qualidade da merenda servida", contou a merendeira Maria Antonina Zanelato Ribeiro, da escola São João Batista.
 
OUTRA APURAÇÃO
 
Cristiane Hillal também apura eventual irregularidade em um contrato de 2013 para fornecimento de merenda naquele ano. Uma única empresa recebeu mais da metade da verba de todos os contratos de alimentação escolar da cidade entre 2013 e 2016. A empresa recebeu R$ 48,3 milhões do total de R$ 86,8 milhões direcionados a esses contratos na gestão Jonas Donizette, o que significa 55,68% do valor gasto nesses contratos. Questionada, a prefeitura não se manifestou sobre o assunto.
 
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