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Sex, 07 de Junho 2019 - 21:57

Prédio de escola estadual precário e com rachaduras em Dourado preocupa pais e estudantes

Por: EPTV1

 
Em uma escola municipal da cidade, também com problemas, alunos tiveram que ser transferidos por segurança. Diretoria Regional de Ensino e prefeitura dizem resolvem situação.
 
Pais de alunos de uma escola pública estadual de Dourado (SP) estão indignados com as condições estruturais do prédio em que eles estudam diariamente. Com rachaduras nas paredes e lousas, buracos no chão e sem assoalho, o lugar aguarda o término de uma reforma estagnada.
 
Em uma escola municipal, também em Dourado, o prédio chegou a ser interditado e os alunos transferidos para um espaço alugado.
 
Durante a reportagem, a EPTV, afiliada da TV Globo, não foi autorizada pelo poder público a entrar em nenhuma das escolas, mas ambas alegam que o problema está sendo resolvido (Veja abaixo o posicionamento da dirigente regional de ensino e da prefeitura).
 
Situação precária
Com cerca de 440 alunos do 6º ano do fundamental ao 3º do ensino médio, a Escola Estadual Dr. Salles Júnior é a que mais preocupa os pais e alunos no Centro de Dourado.
 
As paredes de várias salas de aula estão rachadas de cima a baixo, além de existir um buraco aberto no chão e faltar assoalho no piso. Vários alunos ficam incomodados por causa do pó dentro das salas de aula.
 
"Está com rachadura e o teto também tem uma parte que não existe e, nessa época de frio, entra muito vento lá dentro. É horrível ficar lá", contou a estudante Letícia Jorgino.
Retirada dos alunos
A situação acontece há meses, desde quando uma reforma prometida pela escola parou antes de ser finalizada. Preocupadas com a segurança dos alunos, as mães pedem que eles sejam retirados do prédio e levados para outro espaço que não tenha riscos de desabamento.
 
Para a auxiliar de limpeza Maria José Ranú, a escola está em situação precária e não deveria receber os estudantes até que a reforma termine.
 
"Coloque em outro lugar para terminar as provas, que estão no bimestre de prova, porque a preocupação nossa é que essa escola desabe. Eu vou trabalhar com a minha cabeça quente, até então era uma reforma, só que a gente não sabia que era uma reforma tão perigosa", disse.
 
Reforma em processo
De acordo com a dirigente regional de ensino de São Carlos Débora Blanco, a reforma será terminada, mas o processo sofreu atrasos burocráticos.
 
"Nós estamos agora terminando uma obra estrutural, nós estamos passando por um período de mudanças, porque a primeira empresa que venceu a licitação não cumpriu o contrato, então nós tivemos que acionar a segunda empresa".
Segundo ela, as obras já estão 92% prontas, mas a nova empresa pediu um aditamento. Sobre a possibilidade de mudar as aulas de lugar, Débora explicou que isso será conversado com os pais e funcionários da escola para decidirem juntos o que será feito até as férias de julho.
 
Escola municipal
Além da Dr. Salles Júnior, a Escola Municipal Carlos José Botelho está fechada desde fevereiro, pela falta de condições de receber os estudantes.
 
O prédio é antigo e tombado pelo patrimônio histórico do município, mas precisa ser restaurado. Fotos feitas pelos alunos e pais mostram como a situação é ruim, como a instalação elétrica precária, forro estragado e mofo, janela quebrada, rachaduras nas paredes e até no chão.
 
Em nota, a prefeitura informou que os 328 alunos foram transferidos para o Centro Juvenil São Domingos Sávio, um espaço alugado pela prefeitura, no início do mês de abril. Disse ainda que o novo local passou por inúmeras melhorias e também foi vistoriado pelo corpo de bombeiros que concedeu laudo de funcionamento para poder receber as crianças.
 
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