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Qui, 14 de Fevereiro 2019 - 16:52

Ruas de bairros de Itaquaquecetuba seguem alagadas e escola teve aulas suspensas

Jardim Fiorello, Vila Augusta, Vila Sônia e Vila Japão são os locais mais afetados

Por: Bom Dia Diário - 13.02 - Carolina Paes

 
Os moradores de vários bairro de Itaquaquecetuba sofrem com alagamentos por conta das chuvas dos últimos dias. Na manhã desta quarta-feira (13), os moradores do Jardim Fiorello continuam com as ruas com bastante lama. A escola estadual do bairro está com as aulas suspensas até a limpeza da unidade.
 
Nas ruas é possível encontrar restos de móveis, árvores e muito lixo que vieram junto com a água. No Jardim Fiorello os moradores convivem com a lama e a sujeira há 15 dias. Nesse período eles já passaram por quatro alagamentos. O último foi nessa terça-feira (12).
 
Além do Jardim Fiorello, a Vila Augusta, Vila Sônia e Vila Japão também têm ruas alagadas nesta quarta-feira. "Já perdi muitas coisas aqui e fiz um aterro para levantar um pouco mais a casa. Eu não aguentava mais perder móveis", diz a microempresária Maura Mariane Silva.
 
O Rio 3 Pontes, que separa os municípios de Itaquaquecetuba e São Paulo, transbordou. As imagens feitas pelos moradores mostram a força da água que chegava a passar por cima dos muros da ponte. Muita gente ficou sem conseguir ir trabalhar.
 
Segundo os moradores do Jardim Fiorello, depois que um muro de arrimo foi construído no rio, para o lado da capital, as enchentes começaram a ser mais maiores e mais frequentes.
 
"Como o nosso lado está mais baixo. Não tem como a água correr para o outro lado. E a água invade casas e tudo que ela encontra. A última limpeza no rio foi feita há 12 anos", afirma o vigilante Wellington Ribeiro Ramos.
 
Quando a água baixa, o que não falta também é lixo. A escola estadual do bairro ficou alagada e cancelou as aulas. Muitos moradores ficaram ilhados dentro de casa.
 
Bombas para escoar a água mais rápido e comportas na garagem e até na porta de casa também viraram quase que lei no Jardim Fiorello. "Todos os moradores aqui pagam imposto e a gente recebe aqui primeiro o carnê do imposto para depois a enchente chegar. E toda vez é a mesma situação", explica o vendedor Elias Gonçalves.
 
A Prefeitura de Itaquaquecetuba informou que cobrou explicações do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee) sobre a demora do escoamento da água pelo Rio Tietê.
 
A reunião foi na manhã de terça-feira e entre as questões levantadas pelo município estavam as comportas da barragem da Penha e o percurso do Rio, já que uma das hipóteses levantadas foi com relação aos trechos que podem estar assoreados.
 
Segundo a Prefeitura, na reunião ficou acertado que o Daee deve percorrer o rio a barco, com a presença da Defesa Civil de Itaquaquecetuba, nos próximos dias. Eles vão analisar e descobrir possíveis pontos assoreados e/ou obstruídos, situação esta que também pode resultar na situação atual da demora do escoamento.
 
O Departamento de Águas e Energia Elétrica informou que "intensificou as ações de desassoreamento no rio Tietê. A segunda etapa da ação em Itaquaquecetuba foi concluída neste mês e retirou 30 mil metros cúbicos de sedimentos. Atualmente o DAEE está realizando o desassoreamento no trecho de 44,2 quilômetros de extensão do Rio Tietê, entre o córrego Três Pontes (divisa de São Paulo com Itaquaquecetuba) e o córrego Ipiranga (em Mogi das Cruzes). Até o momento foram retirados 200 mil metros cúbicos de sedimentos. As ações são contínuas."
 
 
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