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Qua, 07 de Outubro 2015 - 17:29

Estudantes aproveitam presença de Geraldo Alckmin para protestar

Com faixas e cartazes, grupo se manifestou contra fechamento de escolas. Governador veio a Presidente Prudente para inaugurar Hospital do Câncer.

Por: Do G1 Presidente Prudente

Com faixas e cartazes cerca de 100 pessoas, entre alunos e professores, aproveitaram a presença do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), em Presidente Prudente, para protestar contra a reorganização nas escolas estaduais durante a manhã desta terça-feira (6). De acordo com a coordenadora da subsede do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Ana Kuhn, o grupo iria unir uma comissão para tentar falar com o governador. Contudo, a reunião não se concretizou.

Estudantes temem pelo fechamento de unidades públicas de ensino, além do remanejamento, o que ocasionaria a transferências dos alunos e a divisão dos ciclos. O manifestantes permaneceram em frente ao Hospital Regional do Câncer, na Avenida Coronel José Soares Marcondes, enquanto Alckmin inaugurava o prédio.

"As mudanças serão prejudiciais para alunos e professores", ressaltou a presidente da Apeoesp.

Outros protestos
Este não foi o primeiro ato realizado por estudantes e professores contra a reorganização nas escolas estaduais que prevê a divisão entre os ciclos de ensino. No dia 1º de outubro, os alunos e professores da Escola Estadual Marietta Ferraz de Assumpção, que fica no Jardim Bela Dária, em Presidente Prudente, se reuniram em frente à unidade para protestar contra o possível fechamento do estabelecimento de ensino. Representantes do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) também estiveram no local.

A coordenadora regional da Apeoesp, Ana Kuhn, explicou que a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo propôs para 2016  “o fechamento dessa escola”. Essa imposição também está ocorrendo em outras escolas. “Com isso, os alunos terão de ir para outras unidades e eles se manifestaram porque não querem ir”, colocou.

Nesta segunda-feira (5), em Presidente Prudente, o grupo esteve, com cerca de 500 pessoas, conforme estimado pela Polícia Militar, em frente à Diretoria Regional de Ensino, na Avenida Manoel Goulart. A via ficou interditada nos dois sentidos por aproximadamente duas horas. O trânsito só foi liberado por volta das 10h.

Conforme Ana, a mobilização contou com representantes de 12 escolas se deslocou até a Diretoria de Ensino para, além de protestar contra a reorganização escolar, entregar um abaixo-assinado com o objetivo de fazer com que o governo do Estado de São Paulo não feche estabelecimentos de ensino e não aplique a medida anunciada.

Euclides da Cunha Paulista
Alunos, professores, funcionários e população em geral realizaram, no dia 1º de outubro, uma manifestação pelas ruas de Euclides da Cunha Paulista para protestar contra a situação das duas escolas estaduais da cidade. Conforme o professor Cristian Francisco de Brito, de 36 anos, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo pretende deixar uma escola exclusiva para o ensino fundamental e a outra para o nível médio, o que vai ocasionar superlotação nas salas de aulas.

Segundo Brito, cerca de 500 pessoas participaram do protesto com cartazes, faixas e bexigas para que as escolas estaduais Rosa Francisca Mano e Paulo Coelho possam permanecer com as duas modalidades de ensino. “Deixar uma escola exclusiva para estudantes, seja do ensino médio como do fundamental, vai gerar superlotação, pois ao menos cinco salas serão fechadas nas unidades para realizar a unificação. Em média, já temos de 30 a 35 alunos em cada sala e, se essa medida for realmente adotada, vai ser muito difícil dar uma aula decente para os estudantes”, afirmou o professor.

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