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Qui, 12 de Novembro 2015 - 17:16
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É extremamente doloroso saber que aquela escola onde cultivei amigos, tive excelentes professores, fechará, sem motivos. Ambiente onde me desenvolvi, apesar da má fama que possui uma escola pública, digo com propriedade que sempre obtive resultados positivos, e devo isso aos meus professores, colaboradores e colegas!
As lembranças são maravilhosas, resultam em risadas saudáveis de um ambiente familiar, hoje estou no 1° ano da faculdade de Direito, pela orientação dos meus professores, eles que me ajudaram nessa escolha, que hoje virou uma paixão. No terceiro ano do ensino médio passei no vestibular da Universidade São Judas Tadeu, recebendo até gratificações da universidade devido a minha classificação, 12° lugar, cheguei à universidade preparada, e nunca precisei de um cursinho, pois tive excelentes aulas dentro da Escola Estadual Castro Alves!
O Governo Estadual, o principal responsável pela "reorganização escolar", esta “desorganização” que só irá gerar transgressão nos ideais educacionais, não é pertinente, porque não é justo que tudo isso que foi construído por alunos, professores e colaboradores ao longo dos anos, seja fracionado de forma que sabemos que posteriormente será ineficaz. Esta tentativa de mudança governamental é uma máscara para atenuar sua responsabilidade com a educação pública.
Com esta decisão, alunos serão remanejados para locais distantes de seu domicílio, professores terão dificuldades para lecionar devido à superlotação que haverá nas salas de aula. Vejamos a situação como um todo, para sabermos suas reais consequências.
Amigos peço-lhes que não fiquemos inertes a partir de mais uma decisão do nosso Governador e Secretário da Educação do Estado de São Paulo.
Sejamos mais unidos! Façamos a diferença! Mostremos os verdadeiros ideais de uma democracia!
Kallyópe Katavatis
Estudante de Direito e ex-aluna da escola estadual Castro Alves.
