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Qua, 14 de Outubro 2015 - 17:56

Mães pedem ajuda contra fechamento de escola em Mauá

Pais pedem ajuda a vereadores e entram com ação no MP contra Estado pela proposta na rede de ensino

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Mães, familiares e alunas da Escola Estadual Maria Aparecida Damo Ferreira protestaram na Câmara de Mauá. Foto: Divulgação

Mães de alunos da Escola Estadual Maria Aparecida Damo Ferreira, do Jardim Guapituba, em Mauá, compareceram à sessão desta terça-feira (13/10) na Câmara de Vereadores, para pedir ajuda contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB) pela proposta de “restruturação” do ensino na rede estadual. Os pais também asseguraram que entraram com representação no MP (Ministério Público) para impedir o risco de fechamento da unidade escolar.

De acordo com a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), a proposta o Palácio dos Bandeirantes promoverá o fechamento das atividades de 17 escolas no ABCD, em Santo André, São Bernardo e Diadema. Pelo Estado, o sindicato assegurou que esse número subirá para 127 unidades. Dessa forma, a insegurança dos pais também atinge outras cidades, como Mauá.

A maior reclamação das mães é a falta de garantia da diretora da escola e também da Diretoria Regional de Ensino de Mauá, que também gerencia a rede estadual em Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, de que a Escola Maria Aparecida Damo Ferreira não será fechada.

As mães afirmaram que se a unidade não abrir as portas no próximo ano letivo, os alunos serão deslocados provavelmente para as escolas estaduais Professor Ariovaldo Pupo Amorim ou Professora Maria Elena Colônia, ambas situadas no Parque das Américas.

As duas unidades ficam a um raio de aproximadamente 1,4 quilômetro das casas dos estudantes, mas o caminho os forçaria a atravessar as avenidas Brasil e Capitão João, ou gastar cerca de R$ 150 mensais para usar quatro ônibus municipais por dia a fim de fazer o trajeto.

Mãe de uma filha que estuda na Escola Maria Aparecida Damo Ferreira, Lucivania Alves de Queiroz Silva, 45 anos, disse que a direção da unidade aceitou a atender os pais somente após a mobilização, criticando a falta de informações do Estado. “Receberam a nossa comissão e a gente colocou para que ela fizesse uma reunião com os demais pais para que todos entendam o que está acontecendo”, explicou.

Uma das líderes do movimento, Paulete Ferreira, 43 anos, é tia de outra aluna da escola no Jardim Guapituba. Ela garantiu que a comissão entrou com uma representação no MP para cobrar uma ação que impeça o fechamento da unidade. “Solicitamos (à Promotoria) que olhem a situação dessas crianças. Entregamos um abaixo-assinado de aproximadamente mil assinaturas de pais (e familiares) preocupados com a situação”, pontuou.

A mães dos alunos da Escola Maria Aparecida Damo Ferreira pretendem fazer uma passeata no dia 20, às 16h30, da unidade até uma das escolas do Parque das Américas. Os pais também tiveram assinatura de vereadores em um ofício de apoio ao movimento. Os parlamentares ainda aprovaram na sessão uma moção de repúdio ao secretário da Educação do Estado de São Paulo, Herman Jacobus Cornelis Voorwald, pela proposta de reestruturação no ensino da rede estadual.

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