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Ter, 06 de Outubro 2015 - 17:31

Mais de 300 Professores Pedem Apoio à Câmara Contra Mudanças

Abaixo-assinado já contabiliza 1.500 assinaturas de pais, alunos e educadores

Por: Cíntia Souza - O Regional

Mais de 300 professores devem comparecer hoje (6) na sessão da Câmara de Vereadores de Catanduva. Eles devem pedir apoio, aos parlamentares, contra as mudanças na educação, que devem ocorrer já a partir do ano que vem. A informação é do Secretário Geral do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Leandro Alves Oliveira.

“Esperamos lotar a Câmara Municipal com mais de 300 pessoas para realizaremos uma manifestação bem forte. Mas o mais importante será conseguir o apoio dos vereadores. Vamos pedir uma moção de apoio a nossa luta. E também o tempo que teremos para discursar na tribuna da Câmara”, disse Oliveira.

O abaixo-assinado contra as mudanças adotadas na educação conta com mais de 1.500 assinaturas, de pais, alunos e educadores. Oliveira convida todos os alunos, pais e professores para a sessão. O encontro será as 18 horas na Câmara. “Os professores estão totalmente contrários a proposta do governo de separar totalmente os alunos das escolas estaduais por ciclo - fundamental I, fundamental II e médio. O projeto tem como objetivo principal, reduzir despesas no estado, demitir professores e fechar salas de aula para cobrir o rombo nas contas públicas paulistas. E o mais preocupante de tudo, além das possíveis demissões e fechamento de escolas, é o que está por traz, a municipalização do ensino, jogar para as prefeituras a responsabilidade da educação paulista, o estado quer ficar somente com o ensino médio”, disse Oliveira.

Na semana passada dois protestos foram realizados contra as mudanças na educação na rede estadual de ensino. A Apeoesp pede apoio contra a reorganização escolar. Em entrevista ao O Regional, o Secretário Geral do Sindicato relatou que o processo inicial deve atingir as escolas Paulo de Lima, Maximiano Rodrigues, Vitorino Pereira e Alfredo Minervino. “E isso vai se expandir. Cada ano que passar vão mexer com outras escolas de toda região e nesse projeto, nossa grande preocupação é a municipalização do ensino, ou seja, toda educação vai ser responsabilidade do município. O estado só quer ficar com o ensino médio em suas mãos. É inaceitável, muitos municípios não tem condições financeiras para cuidar disso, a educação pública tem que ser dividia nos três poderes, não pode ser jogada da mão de um para outro assim”, disse.

Oliveira dizia que o objetivo da educação é o da terceirizar a educação. “Futuramente o que eles querem de fato é terceirizar e jogar a educação nas mãos da iniciativa privada e isso a gente não pode aceitar de forma alguma, seria o retrocesso para educação paulista queremos educação pública de qualidade gerida e administrada pelo poder público”, disse Oliveira.

Sobre o manifesto realizado ontem, ele conta que o objetivo de mostrar a posição contrária ao projeto foi alcançado. “Estamos extremamente contrários a esse projeto e queremos dialogar. Queremos que seja de uma forma democrática, que atenda aos interesses de todos, dos pais, dos alunos e dos professores, o que não aconteceu até agora. A Secretaria de Educação do Estado afirmou em nota que o projeto de reorganização é embasado em estudos educacionais e tem como objetivo melhorar a qualidade de ensino. Indicadores da secretaria e do próprio Inep apontam que escolas de ciclo único têm resultado 10 % superior às unidades de três segmentos.

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