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Sex, 26 de Agosto 2016 - 18:20

Professores paulistas iniciam campanha salarial; Apeoesp exibe documentário

Por: Redação RBA

Ato nesta sexta abre campanha por reajuste de 16,6% para repor perdas dos últimos dois anos. Após assembleia, sindicato terá estreia de documentário "A Escola toma Partido", de Carlos Fronzato

Os professores da rede estadual de São Paulo realizam amanhã (26), às 14h, na Praça da República, centro da capital, a primeira assembleia da campanha salarial. Há dois anos sem reajuste, a categoria reivindica aumento emergencial de 16,6%, para repor a inflação acumulada entre julho de 2014 e fevereiro de 2016 e a implementação de uma mesa de negociação para efetivar a meta 17 do Plano Estadual da Educação, que trata da equiparação do salário dos docentes a outras categorias de profissionais com ensino superior. A atividade prevê a paralisação das aulas nas escolas estaduais nesta sexta-feira.

Para efetivar a meta 17, os docentes precisam de correções salariais paulatinas que perfaçam 75,33% de reajuste em relação ao salário atual. Os professores também reivindicam a equiparação de direitos dos professores temporários (categoria O) aos demais, convocação dos concursados para preencher as vagas existentes, reabertura das salas fechadas no último ano e arquivamento definitivo da proposta de reorganização escolar.

No ano passado, mesmo após 92 dias de paralisação e 24 manifestações de rua dos docentes, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) se manteve intransigente e não concedeu reajuste nenhum aos professores. O governador também suspendeu os vencimentos dos docentes, mesmo depois de a Justiça determinar os pagamentos. Os trabalhadores chegaram a reunir 60 mil professores nas assembleias.

“Vamos superlotar a Praça da República e mostrar ao governo estadual que estamos dispostos a lutar até o fim para recuperar parte de nosso poder aquisitivo, por meio do reajuste salarial e para conquistar a equiparação dos nossos salários”, defendem os professores na convocatória da assembleia.

Os professores também querem o fim da política de isenções e renúncia fiscal do governo Alckmin que beneficia setores empresariais e retira recursos da educação. Pelos cálculos do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), em parceria com o Dieese, São Paulo já deixou de arrecadar R$ 4,5 bilhões desde 2014, montante que pode chegar a R$ 60 bilhões até 2018.

Após a assembleia, vai ocorrer o lançamento do documentário A Escola Toma Partido, do cineasta Carlos Pronzato. A obra é uma resposta às propostas baseadas no projeto Escola sem Partido, que tramitam em 11 Assembleias Legislativas, na Câmara Federal e no Senado. O filme reúne depoimentos de educadores e especialistas sobre a proposta. Pronzato também é autor do documentário Acabou a Paz, Isso Aqui Vai Virar o Chile, sobre a ocupação de escolas por estudantes em São Paulo.

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