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Qua, 29 de Novembro 2017 - 20:10

Servidores de SP aprovam participação na greve do dia 5

Por: CUT/SP - 28.11 - Rafael Silva - CUT-SP

 
 
Funcionalismo fortalece luta contra reforma da Previdência ao mesmo tempo em que pede o fim do PL 920
 
Servidores estaduais de diversas categorias permaneceram durante toda terça-feira (28) na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) pressionando deputados contra o PL 920, que congela investimentos públicos no estado.
 
Ao fim das manifestações, os participantes se reuniram e decidiram pela participação na greve nacional convocada para o dia 5 de dezembro, próxima terça, fortalecendo a luta contra a reforma da Previdência.
 
As duas medidas, a primeira pretendida por Geraldo Alckmin (PSDB) no governo de São Paulo, e a segunda por Michel Temer (PMDB), na Presidência, representam imenso retrocesso para o funcionalismo, tanto para os trabalhadores do ramo, quando para a população que utiliza os serviços públicos.
 
A ação na Alesp foi organizada pela CUT, demais centrais sindicais e sindicatos como a Apeoesp, SindSaúde-SP e Sifuspesp. Estiveram presentes representantes dos trabalhadores da saúde, da educação, da segurança, do judiciário, do transporte, entre outras categorias.
 
“Vamos participar da convocação das centrais, junto com todos os trabalhadores, na luta contra o governo federal que usa o discurso de que existe um rombo nas contas, mas gasta milhões em propaganda enganosa e deixa de cobrar as dívidas dos grandes empresários”, afirmou o secretário de Organização, Hélcio Aparecido, do ramo da saúde.
 
No texto da reforma da Previdência, os servidores públicos entraram na mira do Temer em diferentes pontos, como o que altera o tempo mínimo de contribuição para que eles tenham direito à aposentadoria.
 
Maldade tucana
 
Já o PL 920/17, que prevê a limitação dos investimentos públicos por dois anos, impactando setores da saúde, educação e demais serviços, foi encaminhado à Assembleia Legislativa pelo Alckmin em regime de urgência, em outubro. No entanto, após pressão do movimento sindical, o projeto ganhou resistência até mesmo dentro do PSDB e passou a ter a tramitação regular. A medida segue os moldes do congelamento, por 20 anos, dos investimentos públicos proposto pelo governo ilegítimo de Temer.
 
Esse PL chega em uma conjuntura na qual os serviços públicos estaduais sofrem com o sucateamento e os servidores com a falta de valorização. Além disso, a gestão do PSDB articula privatizações das empresas estatais.
 
“O ‘PL da Maldade’ implica na retirada de direitos e na desvalorização do servidor. As condições dos serviços públicos também não serão boas, uma vez que, por dois anos, não haverá investimentos nos equipamentos escolares, na saúde, transporte”, diz a secretária de Formação da CUT-SP, a professora Telma Victor.
 
Havia a expectativa dos manifestantes serem recebidos pelos líderes de cada partido, que se reuniram nesta tarde. Entretanto, os deputados não receberam os representantes e prometeram fazer isso em outro momento.
 
Telma alerta que, caso a Assembleia insista na tramitação do PL, haverá forte mobilização para denunciar cada deputado, apoiador do projeto, em suas bases eleitorais.
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