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Ter, 20 de Fevereiro 2018 - 16:28

Manifestações por todo País repudiam mudanças na Previdência Social

Por: Agência Repórter Sindical - 20.02

 
 
 
Manifestantes convocados pelas Centrais e outras entidades realizaram protestos na segunda (19), mobilizando milhares de trabalhadores contra a reforma da Previdência. Em vários Estados houve paralisação no transporte no início da manhã e algumas escolas ficaram sem aula.
 
Em São Paulo, cidades da Região Metropolitana amanheceram sem ônibus: Santo André, São Bernardo do Campo, Guarulhos e Sorocaba. Metalúrgicos do ABC, Osasco e São José dos Campos paralisaram suas atividades desde as primeiras horas da manhã.
 
Os aeroportos também entraram na rota de ações, que buscavam conscientizar a população e aumentar a pressão sobre os parlamentares. Em pelo menos 19 Estados houve registro de mobilização em defesa do direito à aposentadoria. Petroleiros, bancários, fiscais da Receita, trabalhadores rurais e movimentos sociais se juntaram às manifestações em várias localidades.
 
Os atos ocorreram no Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais (BH e Juiz de Fora), Pará, Paraná (Curitiba, Arapongas e Guarapuava), Pernambuco (Recife e Petrolina), Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro (Casimiro de Abreu, Macaé, Campos), Rondônia, Santa Catarina, São Paulo (Sorocaba, Vale do Paraíba, Bauru, Paulínia, Campinas, Ilha Solteira) e Tocantins.
 
CTB - O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, disse à Agenda Sindical que o balanço é positivo. “Conseguimos realizar manifestações nos principais aeroportos, com um bom contingente de categorias que paralisaram suas atividades”, avalia.
 
“O que sentimos é que na própria base do governo não há consenso para votar essa matéria. Nosso aviso ao parlamentar é que se votar não volta. Então vamos aproveitar e pressionar o Congresso Nacional a enterrar essa reforma", explica Adilson.
 
ABC - Paulo Cayres, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, também conversou com a Agência. Ele cooordenou paralisações na Volks, Mercedes, Scania, Ford e Metal Leve.
 
“Nenhum trabalhador compareceu pra trabalhar, atendendo à nossa orientação. Os ônibus fretados funcionaram parcialmente e, mesmo assim, chegavam vazios. Só nessas empresas são mais de 30 mil trabalhadores. Mas em toda a região tivemos muito mais”, ressalta o dirigente.
 
Em São Paulo, as manifestações foram encerradas com ato na avenida Paulista, às 16 horas. No Rio de Janeiro, houve ato na Candelária. Em Brasília, as Centrais comandaram concentração no Museu da República, às 17 horas.
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