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Ter, 16 de Outubro 2018 - 15:59

Professorado reclama do corte de recursos e más condições de trabalho

Por: Agência Sindical - 15.10

 
 
Esta segunda (15) marcou o Dia do Professor. Os profissionais do setor reclamam do agravamento das condições de trabalho e do corte de recursos, especialmente pela Emenda Constitucional 95.
 
A Agência Sindical conversou com lideranças do setor. Elas buscam fortalecer o debate das pautas das categorias do ensino na agenda eleitoral. O ponto em comum é a derrubada da Emenda Constitucional 95, que congela gastos em educação por 20 anos.
 
Para a professora Maria Izabel Azevedo Noronha (Bebel), presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), essa discussão é fundamental ao futuro do País.
 
"Sem a revogação da Emenda, a educação pública será cada vez mais sucateada. Com ela não há melhoria do ambiente de trabalho e investimento em uma educação de qualidade, que alcance a todos e não só aquele que pode pagar. Haverá uma escola para ricos e outra para pobres", afirma Bebel.
 
Outras reivindicações, como Plano Estadual de Educação e o pagamento do reajuste salarial de 10,15%, conquistado na Justiça, estão em debate com o governo do Estado – o atual chefe do Executivo disputa a reeleição.
 
"Nossa preocupação é com o quadro que se apresenta. Temos dialogado com o candidato Márcio França e ele tem sinalizado favoravelmente à pauta dos professores da rede", diz Bebel, que acaba de ser eleita deputada estadual.
 
Sinesp - Segundo a professora Marilza Gomes da Gama e Silva, diretora do Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo, a categoria está apreensiva. "Estamos muito preocupados com os sinais de retrocesso, que já se fizeram notar no primeiro turno das eleições. Estamos nos preparando também para a resistência", afirma.
 
O Sinesp obteve importante vitória no início do ano, junto com outras categorias do funcionalismo, quando reforma da Previdência municipal foi derrotada. Porém, há o temor de que ela seja pautada novamente. "Nossa responsabilidade é com a base. Qualquer que seja o governo, é preciso estar preparado a fim de que não haja perdas para a categoria. Estamos atentos e vamos nos mobilizar para isso", adianta a dirigente.
 
Entre os dias 25 e 28 de setembro, o Sinesp realizou seu 22º Congresso. O presidente Luiz Carlos Ghilardi conclamou os gestores educacionais a "um exercício coletivo de reflexão e conscientização", em defesa da democracia e da responsabilidade dos educadores frente à radicalização do momento político.
 
Como forma de colaborar com o debate no processo eleitoral, o site da entidade reproduz artigo da BBC Brasil que analisa as propostas de Bolsonaro e Haddad para o magistério e a educação.
 
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