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Seg, 21 de Janeiro 2013 - 15:15

1ª escola de SP está abandonada

Pioneiro na educação pública do estado, colégio virou ponto de encontro de usuários de drogas

Por: Eduardo Athayde - Diário de S. Paulo ? 19/01/2013

Fundada em 1894 e tombada pela Secretaria Estadual da Cultura, a Escola Estadual de São Paulo, a primeira pública paulista, virou ponto de consumo de drogas e parece estar abandonada. Mais de dois mil alunos estudam na escola, que fica na Avenida do Estado, no Centro.

Ontem, o DIÁRIO flagrou uma sala de aula com marcas de fogo na parede deixadas provavelmente por uma fogueira acesa por viciados em drogas, além de tetos mofados, banheiros depredados e pichados, infiltrações, goteiras e janelas com vidros quebrados. A escola já foi considerada referência no estado e foi frequentada por filhos da elite paulistana.

Os acessos à escola, que ocupa quase um quarteirão, estavam destrancados. O DIÁRIO entrou no local sem ser questionado. Apesar de ser 12h e os alunos estarem em férias, as lâmpadas das salas de aula e dos corredores estavam acesas. Durante os cerca de 15 minutos em que esteve no local, o DIÁRIO não encontrou nenhum funcionário ou segurança da instituição de ensino.

Depois de circular livremente pelo prédio, a reportagem foi à secretaria da escola buscar informações. Lá, encontrou alguns funcionários. Sem se identificar, eles confirmaram o impossível de ser negado. “A escola é isso aí que você está vendo. Não tem muito o que dizer “, disse um dos funcionários.

A presença dos usuários de droga ocorre sobretudo à noite. Enquanto circulou pela escola, o DIÁRIO viu dezenas deles em um viaduto próximo ao colégio.

O flagrante do DIÁRIO ocorreu no mesmo dia em que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou o investimento de R$ 40 milhões no projeto Trato Escola, que tem como objetivo a restauração dos prédios da rede de ensino estadual (ver abaixo). O sistema público possuiu cerca de cinco mil escolas.

Resposta

O DIÁRIO entrou em contato com a Secretaria Estadual da Educação durante a tarde de ontem e até o fechamento desta edição a pasta não havia respondido os questionamentos da reportagem.

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