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Qua, 11 de Setembro 2013 - 13:07

Alunos mostram situação precária de escola em Cubatão, SP

Estudantes fizeram um protesto no final da noite de terça-feira (10). Falta de infraestrutura preocupa os alunos da escola estadual.

Por: G1 Santos - 10/09

Os alunos da Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, no Jardim Casqueiro, em Cubatão (SP) fizeram um protesto na noite desta terça-feira (9). Os estudantes reclamam das condições precárias da unidade escolar. Os alunos dizem que tem que enfrentar problemas de infraestrutura quando só deveriam se preocupar em aprender na escola.

Os alunos fizeram um vídeo para mostrar as condições estruturais da escola. Um aluno explica que a sala de aula tem goteiras e poças de água. "Traz o barquinho. Tem que trazer o barquinho na próxima aula", explica um estudante. Quando chove a situação pode piorar já, que as janelas estão quebradas, o que facilita a entrada do vento e da água. No teto, além das infiltrações e rachaduras, há lâmpadas queimadas. A iluminação no local é precária.

A estudante Lais Lemos reclama das condições da escola. "Não tem luz. Não é só na nossa sala, mas como em muitas salas na escola que estão com três, quatro lâmpadas, mas que precisam de doze. Os alunos cansaram de esperar por uma solução e resolveram protestar com faixas e cartazes em frente a escola. "A gente tem rachaduras no teto, goteira, mesmo quando não está chovendo a nossa sala está toda molhada", afirma a estudante Keila Santana Macedo.

Do lado de fora da escola há uma placa que aponta que haverá uma reforma no prédio escolar. A verba para as obras é de mais de R$ 317 mil, e os alunos questionam. "Nós estamos com esse problema desde o ano passado, colocaram a placa aqui da reforma do colégio. Esse dinheiro eu ainda não vi aplicado no colégio. Chove, todo mundo tem que ir para um canto da sala. Chove com vento e molha todo mundo. Muitas pessoas estão indo embora para casa com dor de cabeça por causa da luz que está apagada", diz o estudante Gabriel Paniche.

Os problemas vão além da infraestrutura. De acordo com os alunos, eles estão abandonados pela direção. "Um dos problemas é a gente pedir solução e nem a diretora querer atender a gente. O período da noite é abandonado porque a gente vai falar com a subdiretora, que é quem lida com o turno, e ela fala que não pode fazer nada, que vai falar com a diretora, que vai pedir para a diretora vir e ela não vem nesse período", conta Keila.

A Diretoria Regional de Ensino disse que uma equipe de supervisores vai acompanhar as obras que começaram em junho deste ano. Ainda de acordo com a diretoria, os trabalhos envolvem a substituição de telhas, janelas, vidros quebrados até reforma na rede elétrica e também hidráulica da escola. A diretoria falou também que vai se reunir com os estudantes para avisar sobre esse serviços que estão sendo feitos e esclarecer as dúvidas aos alunos.

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