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Ter, 12 de Novembro 2013 - 14:49

APEOESP divulga nota sobre reforma do ensino paulista

Por: Portal da UMES - 09/11

O Sindicato dos Professores de São Paulo divulgaram nota sobre a reforma na Educação anunciada pelo governo do Estado, no último dia 8 de novembro, que divide o ensino básico em três ciclos acabando com a aprovação automática no 3º, 6º e 9º ano.

De acordo com a entidade “consideramos que o que vem sendo praticado nas escolas estaduais há mais de quinze anos configura, na realidade, um sistema de ‘aprovação automática’ dos estudantes, na medida em que não há uma avaliação verdadeira da aprendizagem, sendo as crianças promovidas automaticamente aos anos seguintes, tenham ou não adquirido os conhecimentos necessários”.

No entanto, aponta a APEOESP, “não será com medidas como a anunciada pelo Governo Estadual que resolveremos o problema da qualidade do ensino e da aprendizagem dos estudantes. É preciso, em primeiro lugar, que seja aplicada no sistema de ensino a correta concepção de ciclos como períodos de escolarização organizados de acordo com a idade e capacidade cognitiva dos estudantes, que ultrapassam as séries anuais e buscam superar a excessiva fragmentação e desarticulação do currículo, tendo as necessidades de aprendizagem das crianças”.

O Sindicato ressalta ainda a importância da valorização dos professores para garantir uma educação de qualidade: “É preciso assegurar a prerrogativa do professor de avaliar seus alunos, verificando a aquisição de conhecimento em cada etapa. Em função desta avaliação, o professor poderá constatar a necessidade de trabalhar mais determinados conteúdos. O objetivo é que o estudante aprenda. A possibilidade de reprovação, por si, não contribui para que este objetivo seja alcançado”, afirma.

Conforme a entidade, “o que contribui para a educação de qualidade e para o sucesso escolar é a garantia de condições de trabalho adequadas aos professores e de ensino-aprendizagem para os estudantes. É preciso reduzir o número de estudantes por professor aos níveis recomendados internacionalmente, aplicar a jornada do piso (no mínimo 33% para preparação de aulas, correção de provas e trabalhos, pesquisas etc); salários dignos, condizentes com a formação; e a fixação dos professores nas escolas, por meio de um sistema de dedicação plena e exclusiva, com incentivo salarial”.

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