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Qua, 15 de Abril 2015 - 16:38

Ato de professores estaduais fecha rodovia entre Piracicaba e Americana

Cerca de 40 docentes bloquearam um sentido da Rodovia Luiz de Queiroz. Profissionais estão em greve no estado desde o dia 13 e pedem reajuste.

Por: G1 - 14.04

Um protesto de professores da rede estadual bloqueou um dos sentidos da Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), em Piracicaba (SP). O ato, que pedia reajuste salarial e melhores condições de trabalho, reuniu cerca de 40 docentes na tarde desta terça-feira (14) e fechou o acesso ao município para quem chegava de Americana (SP). A categoria está em greve em todo o estado desde o dia 13 de março. A manifestação terminou às 15h40 e a pista foi liberada.

Além dos professores, cerca de 30 policiais, entre militares e rodoviários, além de agentes da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Semuttran), acompanharam o protesto. O ato causou 1 km de congestionamento próximo ao acesso à Rodovia do Açúcar (SP-308). Os manifestantes não fecharam o outro sentido da rodovia.

O professor de uma escola estadual do município Moisés Bortoletto afirmou ao G1 que a categoria não vai abrir mão do reajuste salarial. “Esperamos que os nossos salários se equiparem com o de outros professores, inclusive de nível superior. É por isso que a nossa busca pelo reajuste vai continuar”, disse.

O coordenador da subsede de Piracicaba do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Fábio Leissmann, disse que a intenção de fechar a rodovia Luiz de Queiroz durante o protesto desta terça-feira é conscientizar a população que passa na rua. “Queremos chamar a atenção de pessoas que estão passando pela rua e que ainda não sabem que está tendo greve dos professores”.

Reivindicações e governo

Os professores querem um aumento de 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior, rumo ao piso do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística para Estudos Socioeconômicos), com jornada de 20 horas semanais de trabalho. Os professores protestam ainda contra fechamento de classes e contra salas superlotadas.

Em visita a Campinas (SP), no dia 25 de março, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que"não está tendo greve". "A verdade é essa. Você tem 2,6% [adesão], é falta normal. Você só faz greve no último estágio e nem começou a negociação", afirmou o tucano.

A Secretaria Estadual de Educação afirmou, em nota oficial, que, em Piracicaba, existem 600 professores eventuais que devem ser acionados pelas escolas para substituir faltas. Além disso, a pasta informa que "ao contrário do que o sindicato prega enganosamente, a valorização dos professores tem sido foco da gestão. Os docentes garantiram, ao longo de quatro anos, um aumento de 45% em seus salários. O último reajuste se deu há oito meses. Além disso, será pago apenas em 2015 R$ 1 bilhão em bônus por mérito".

A nota do estado ainda afirma que "os dados oficiais, baseados no cadastro funcional e não em estimativas aleatórias do sindicato, apontam que o índice de comparecimento da última semana foi de 91%, o que mostra que a ampla maioria dos docentes está comprometida com as atividades escolares e pedagógicas".

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