Qui, 04 de Julho 2013 - 13:59
Por: R7 - 03.07
O reajuste salarial de 8,1% concedido a mais de 415 mil professores, aposentados e servidores da rede estadual de educação do Estado de São Paulo que foi sancionado na terça-feira (2) não agradou o Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo). Segundo a presidente da entidade, Maria Isabel Azevedo Noronha, o aumento foi, na verdade, de 2%.
"O aumento de 6% já estava aprovado em 2011. Com o anúncio de nossa greve em abril e maio, foram dados mais 2%." O ajuste entra em vigor para os dias trabalhados em julho, cujos pagamentos estão programados para agosto. Segundo a sindicalista, a medida ainda repõe perdas e não traz ganho real.
O projeto de lei elaborado pela Secretaria da Educação determina também que até 2014 o aumento salarial dos professores será de 45% e não mais de 42,2%, como previsto anteriormente. Sobre o ajuste previsto para o próximo ano, Maria Isabel diz que o aumento na realidade incorpora gratificações.
Segundo a secretaria, o salário inicial de um professor que leciona para classes de anos finais do fundamental e do médio passa de R$ 2.088,27 para R$ 2.257,84. Com o ajuste de 2014, a remuneração deste docente chegará a 2.415,89.