Sex, 12 de Abril 2013 - 17:50

Câmara de São Bernardo aprova moção de apoio à greve da Apeoesp

Os vereadores de São Bernardo aprovaram, moção de apoio aos professores das escolas estaduais que entrarão em greve no próximo dia 19 de Abril.

Por: Carlos Carvalho - Diário Regional

Os vereadores de São Bernardo aprovaram, ontem (10), moção de apoio aos professores das escolas estaduais que entrarão em greve no próximo dia 19. A diretora estadual do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Vera Lucia Zernberger, usou a Tribuna Livre (espaço para que os munícipes exponham os problemas da cidade) para pedir apoio ao movimento grevista.

Vera Lúcia expôs as reivindicações da categoria, como reposição salarial de 36,74% e complementação do reajuste referente a 2012, cumprimento da lei do piso, fim das provinhas e avaliações excludentes, plano de carreira que atenda às necessidades do magistério, dentre outros.

A diretora aproveitou para relatar as condições de infraestrutura das escolas estaduais em São Bernardo, como mato nas dependências, equipamentos em mal estado e falta de manutenção, além de outros pontos. Na ocasião, os representantes da Apeoesp se reuniram  com os vereadores, passando com detalhes os problemas encontrados.

Sobre as negociações com o governo do Estado, a professora disse que estas ainda não começaram. “(governo do Estado) falam que simplesmente estão negociando. Só que vão ficar negociando até o fim do mandato, que se Deus quiser vai ser em breve, e aí vamos tentar ter um governo que se posicione a favor da educação”, pontuou. Vera enfatizou que a greve é o último recurso que os professores têm, porque não existem mais opções de negociações com o governo do Estado.

Descontentamento

Para o vereador Hiroyuki Minami (PSDB), que pertence ao mesmo partido do governador Geraldo Alckmin, “a questão do descontentamento dos professores, a falta de manutenção, a questão de incentivo aos professores, não ocorre apenas em São Bernardo”. Entretanto, destacou que o governo estadual tem de olhar de forma sensível para a greve que será realizada. “O governo precisa ter a sensibilidade de saber que a greve não é boa para ninguém”, pontuou.