Qua, 02 de Abril 2014 - 14:11
Por: Rafael Italiani e Vinicius Pereira - Agora - 02.04
Esgoto a céu aberto, montes de entulho e vasos sanitários entupidos. Este é o cenário da Escola Estadual Professora Eunice Marques Moura Bastos, na Vila Curuçá (zona leste de São Paulo), desde o início do ano letivo, reclamam pais de estudantes. A água com cheiro ruim e cheia de mosquitos passa pelo pátio da escola. Alunos e funcionários têm contato direto com ela.
Ontem, a reportagem esteve no local e viu uma pequena ponte improvisada usada para ultrapassar o vazamento. "Está nojento. Eu fico até com vergonha de entrar na escola", afirma a auxiliar de escritório Juliana Barbosa, 32 anos. A filha dela, de 6 anos, estuda no período da tarde.
Resposta
A Secretaria de Estado da Educação afirmou, por meio de nota, que a "água no corredor da escola" não é de esgoto. De acordo com a pasta, trata-se de "tubulação de água fria, cujos reparos estão em final de orçamento".
Ainda de acordo com a secretaria, a previsão é de que o conserto termine "até o final deste mês". O órgão diz ainda que a área onde está o vazamento "não está sendo utilizada por alunos". A pasta também nega que haja montes de entulho jogados no pátio.
Por fim, diz que "as descargas de um dos banheiros que apresentava entupimento foram reparadas e funcionam normalmente desde o início da semana".