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Sex, 11 de Setembro 2015 - 17:57

Plebiscito sobre educação em São Paulo irá até este domingo (13)

Mais de 90 subsedes da APEOESP espalhadas pela capital e interior participam da iniciativa

Por: Vanessa Ramos - CUT São Paulo - 11/09/2015

O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) convida pais e alunos para o plebiscito sobre educação que irá até este domingo (13). A iniciativa começou no Dia dos Excluídos, em 7 de setembro, e tem ocorrido em escolas, praças e subsedes da entidade.

Na capital, haverá um ponto fixo no dia 13 de setembro, das 14h às 18h, próximo à Rua Líbero Badaró com o Vale do Anhangabaú. Haverá balões no local para identificar o ponto de votação.

O sindicato quer saber a opinião da população sobre o ensino público paulista. São ao todo quatro questões relacionadas à melhoria da qualidade da educação, à política estadual de fechamento das classes nas escolas e no período noturno e o estabelecimento de um limite de 25 estudantes por sala de aula no ensino fundamental e médio.

A presidenta da Apeoesp, Maria Izabel de Azevedo Noronha, a Bebel, explica que o plebiscito servirá como “forma de denunciar à sociedade parte das políticas educacionais do governo estadual do PSDB, seu descompromisso com a educação pública, com os estudantes e com a valorização dos profissionais que nela trabalham”, explica.

De acordo com a secretária de Formação da CUT São Paulo, Telma Victor, não bastasse o fechamento das salas, Geraldo Alckmin quer instituir uma mudança no ensino médio. “Fizemos um levantamento no sindicato que indica que foram fechadas 3.990 classes. No ensino regular, há classes com até 60 alunos e na educação de jovens e adultos tem até 100 jovens matriculados por sala. É esse o futuro que pais e mães querem para seus filhos e filhas?”, questiona.

Segundo Bebel, a luta da entidade é por um ensino médio que atenda aos interesses dos adolescentes e jovens da classe trabalhadora, para a formação desta faixa etária, para que a mesma possa dar continuidade aos estudos, seja inserida no mercado de trabalho e possa exercer de forma plena a cidadania.

Outra mudança criticada por Telma é quanto à escolha das disciplinas escolares feitas pelos próprios alunos, modelo de ensino médio proposto pelo governo paulista sem dialogar com professores, pais e alunos. “Se o aluno, por exemplo, tem dificuldade em português ou matemática, ele poderá escolher outras matérias. Isso é ruim, já que o currículo é pensando como um todo para a formação completa do indivíduo”, alerta.  

Telma também considera que todas as crianças e jovens têm o direito a um ensino público de qualidade. “É preciso uma educação que os prepare para entrar em uma universidade, seguir uma profissão, que o cidadão e a cidadã estejam preparados para viver e conviver em sociedade”, afirma.

Segundo a entidade, após a coleta dos votos, os dados serão inseridos até o dia 15 de setembro no sistema do sindicato, por cada uma das 93 subsedes da Apeoesp. “Os resultados finais serão divulgados à sociedade e subsidiarão as ações e lutas da nossa categoria e das comunidades escolares por educação pública de qualidade para todos e todas", conclui a presidenta. 

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