A presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), Maria Izabel Azevedo Noronha, realizou um pronunciamento aos associados da entidade em que reforça o pedido de maior participação das mulheres na luta por seus direitos, destacando marchas e manifestações que estão previstas para o próximo domingo, dia 08 de março, quando será celebrado o Dia Internacional da Mulher. No sábado, dia 07, o órgão promove um encontro estadual para debater a questão.
Maria Izabel afirma que ainda faltam muitos fatores a serem conquistados nessa luta por direitos. "Esse 08 de Março é o dia em que as mulheres têm que usar, exatamente, para se manifestar. Eu acho que nós já passamos do patamar das queixas, estamos em um momento de elaborar propostas, fazer pressão e ter uma articulação muito maior, para que possamos ter nossos direitos garantidos como mulher trabalhadora. Por exemplo, hoje, a mulher ocupa altos cargos de comando, mas ela não tem o mesmo salário dos homens. Esse Dia Internacional da Mulher é um dia de manifestações, um dia que vamos estar nas ruas, e as mulheres vão participar de uma marcha", ressaltou.
A presidente da entidade fala também do Encontro Estadual de Mulheres que o sindicato promove no próximo sábado. "Aqui na Apeoesp, no dia 07, haverá um encontro estadual das mulheres, onde nós vamos continuar colocando a questão da violência doméstica, qualquer tipo de agressão às pessoas do sexo feminino. Apesar da existência da Lei Maria da Penha, os números ainda são bastante tristes, do ponto de vista das agressões do homem contra a mulher. Além disso, temos que cada vez aprimorar mais as políticas de Saúde da mulher, como a prevenção de câncer de mama e de colo. Nós já conseguimos grande parte dos direitos, porém, ainda falta muita coisa", afirmou.
O Dia Internacional da Mulher tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do país na Primeira Guerra Mundial, dando início à Revolução de 1917. O dia 08 de março foi escolhido por ter sido a data de uma manifestação de operárias do setor têxtil em Nova York, no ano de 1857. Em dezembro de 1977, a celebração da data foi adotada pela ONU (Organização das Nações Unidas), para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres.
