Sex, 24 de Maio 2013 - 15:12
Por: Portal Mundo Sindical - 24.05
Depois de 19 dias, os professores da rede estadual suspenderam a greve da categoria. Contudo, a mobilização continua. No dia 10, pouco antes da assembleia estadual, a Secretaria da Educação recebeu uma comissão da APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) para uma reunião. Na negociação com o Secretário da Educação, o sindicato conseguiu atendimento de parte das revindicações e “resultados efetivos para os professores em questões caras para nós, como a questão salarial, a jornada do piso, a situação dos professores das categorias 'O' e 'F', a violência nas escolas, carreira e outros”, comentou a professora Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, presidenta da APEOESP.
Bebel esclareceu que agora trata-se de fazer valer cada um dos pontos negociados, alguns deles dependentes de projetos de lei e outras providências por parte da Secretaria Estadual de Educação e outros órgãos do Governo.
Durante meses a APEOESP solicitou reuniões para que fosse possível obter respostas às reivindicações da categoria, mas as respostas sempre foram negativas. “Foi a força do nosso movimento, entretanto, que conseguiu a abertura de negociações”, comentou a presidenta da APEOESP.
Resultados das negociações com o Secretário da Educação:
*Fim da prova anual aplicada aos professores da chamada “categoria F”;
*Fim da prova para os professores da chamada “categoria O” que já pertencem à rede estadual. Ela será aplicada apenas aos que estão ingressando pela primeira vez;
*O interstício para nova admissão para o categoria “O” será de 40 dias, ou seja, não mais será de 200 dias. Continuamos lutando para que não haja mais quarentena e que os professores da “categoria O” tenham os mesmos direitos da “categoria F”;
* Direito de atendimento médico pelo IAMSPE aos professores da “categoria O”;
* Concurso público para 20 mil vagas no segundo semestre para professores PEB II;
* Não privatização do Hospital do Servidor Público e do IAMSPE;
* Convocação da comissão paritária prevista na lei complementar nº 1143/11 para definição de novo reajuste e discussão da implantação paulatina da jornada do piso (no mínimo 1/3 da jornada para preparação de aulas e formação, entre outras atividades extraclasse).