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Ter, 14 de Abril 2015 - 15:57

Professores protestam durante visita de Alckmin a obra do Metrô

Grupo levou cartazes para canteiro de obras da linha 6 do Metrô. Na última sexta, categoria decidiu manter greve iniciada há um mês.

Por: G1 - 13.04

Um grupo de professores da rede estadual em greve há um mês fazem protesto na manhã desta segunda-feira (13) no canteiro de obras da linha 6-Laranja do Metrô na Freguesia do Ó, na Zona Norte de São Paulo, onde o governador Geraldo Alckmin (PSDB) fará sua agenda pública nesta segunda-feira (13).

Com cartazes, os manifestantes pedem que o governador negocie com a categoria, que reivindica melhores salários. Alckmin inicia as obras de escavação do VSE Tietê (poço de ventilação) da Linha 6-Laranja do Metrô, que ligará a região noroeste da cidade ao centro (Brasilândia - São Joaquim). Segundo o governo, o objetivo é que essa linha tenha 15 estações.

Na última sexta-feira (10), 60 mil pessoas, segundo o sindicato da categoria (APEOESP), decidiram manter a greve iniciada em 13 de março.  De acordo com a PM, 20 mil manifestantes participaram do ato. O G1 acompanhou o protesto em tempo real.

Os docentes se concentraram em frente ao estádio do Morumbi, na Zona Sul da capital, onde fizeram uma assembleia que decidiu pela continuidade da paralisação. Em seguida, caminharam até o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

De lá, eles seguiram por ruas e avenidas do Morumbi até a Marginal Pinheiros e fecharam momentaneamente as pistas local e a expressa, sentido Rodovia Castello Branco. O grupo se dispersou próximo à Ponte Octavio Frias de Oliveira, a Estaiada, às 21h30.

De acordo com a APEOESP, o governo não abriu negociações salariais, apesar de quatro pedidos de audiência. Já a Secretaria da Educação diz que a entidade sindical, “cujas solicitações de negociação sempre são atendidas pela Pasta, na verdade, tem participado desde 2011 dos trabalhos conjuntos com representantes” da pasta.

O sindicato alega que a Secretaria de Estado da Educação acenou com 10,5% de aumento para apenas 10 mil professores que se saíram bem em uma prova, ignorando outros 220 mil profissionais da rede. Dentre as reivindicações, os professores pedem aumento de 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior.

Nesta quinta, a categoria já tinha realizado uma série de protestos. Durante os atos, que interditaram ruas de São Paulo e rodovias. Na ocasião, a diretora executiva da APEOESP, professora Vicentina Martins dos Santos, disse que os atos têm um objetivo: “Estamos fazendo isso para chamar a atenção".

Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Educação afirma que “rechaça as inverdades divulgadas pela APEOESP para tentar promover seu calendário de mobilizações políticas”. No texto, o governo ainda afirma que o movimento do sindicato “tem incitado os pais a não levarem seus filhos às unidades escolares para inflar a paralisação e usado, em alguns casos, até mesmo de violência.”

A secretaria ainda defende que a valorização dos professores tem sido foco da gestão. "Os docentes garantiram, ao longo de quatro anos, um aumento de 45% em seus salários. O último reajuste se deu há oito meses.” O comunicado acrescenta que será pago, apenas em 2015, R$ 1 bilhão em bônus por mérito.

O governo também garante que em seus dados oficiais, "baseados no cadastro funcional e não em estimativas aleatórias do sindicato", o índice de comparecimento desta semana foi de 91%. "O que mostra que a ampla maioria dos docentes está comprometida com as atividades escolares e pedagógicas."

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