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Qui, 05 de Janeiro 2012 - 14:31
Por: Luciano Cavenagui - Diário de S. Paulo - 05/01/12 - lucianoc@diariosp.com.br
Antes da nova lei, o docente temporário tinha de esperar 200 dias para ser contratado novamente em SP
O tempo da chamada quarentena dos professores temporários na rede estadual de ensino diminuiu de 200 para 40 dias. A lei sancionada ontem pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) vai permitir que esses profissionais voltem para a sala de aula logo no início do ano letivo, em fevereiro, e elimina o risco de parte dos 4,5 milhões de alunos ficarem sem aula.
O versão oficial do governo é que a medida assegura mais docentes nas salas de aula enquanto os professores aprovados em concurso passam pelo curso de ingresso.
Pela legislação vigente, cerca de 25 mil professores temporários, que foram classificados na prova de avaliação, em outubro, poderão ser contratados para assumir aulas neste ano.
O governador também nomeou ontem 14.473 professores que passaram em concurso. A relação dos docentes será publicada no “Diário Oficial” na próxima segunda-feira. Os nomeados terão 30 dias para tomar posse dos cargos e depois poderão participar da atribuição de aulas. Do total de nomeados, cerca de 27% vão atuar em unidades da capital, 30% na Grande São Paulo e 43% no interior. O salário inicial é de R$ 1.988,83.
A chegada dos efetivos deve diminuir a quantidade de profissionais temporários. Atualmente existem 35 mil professores nessa situação. A rede toda possui 223 mil. “É um avanço, mas é preciso diminuir ainda mais os temporários, que trabalham de maneira precária”, afirmou Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo).
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Quarentena de professor diminui para 40 dias em SP
