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Qui, 02 de Fevereiro 2012 - 13:46

Taxa de desemprego no Sistema PED cai para 10,5%, em 2011

As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego ? PED mostram que, em 2011, o contingente de desempregados no conjunto das sete regiões onde a pesquisa é realizada foi estimado em 2.318 mil pessoas, 302 mil a menos do que em 2010.

Por: DIEESE

BALANÇO DE 2011

   As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED mostram que, em 2011, o contingente de desempregados no conjunto das sete regiões onde a pesquisa é realizada foi estimado em 2.318 mil pessoas, 302 mil a menos do que em 2010.

   A taxa de desemprego total diminuiu, ao passar de 11,9%, em 2010, para 10,5%, no ano em análise, resultado da redução das taxas de desemprego aberto (de 8,5% para 7,9%) e oculto (de 3,4% para 2,6%). A taxa de participação reduziu-se de 60,6% para 59,8%, no período analisado.

    Em 2011, foram geradas 407 mil ocupações, número superior ao de pessoas que ingressaram no mercado de trabalho (105 mil), o que resultou na saída de 302 mil pessoas da situação de desemprego. O total de ocupados no conjunto dessas regiões foi estimado em 19.839 mil pessoas e a População Economicamente Ativa, em 22.157 mil.

    A taxa de desemprego total retraiu-se em todas as regiões pesquisadas, em especial em Recife, Belo Horizonte e Porto Alegre.

    Entre 2010 e 2011, o nível de ocupação no conjunto das regiões cresceu 2,1%, reflexo do desempenho positivo de quase todas as regiões pesquisadas: Recife (6,0%), Porto Alegre (3,0%), Fortaleza (2,4%), São Paulo (1,9%), Distrito Federal (1,7%) e Salvador (0,9%). A exceção foi a região de Belo Horizonte, onde o nível ocupacional permaneceu relativamente estável (0,3%).

    Por setor de atividade, destaca-se que:

• nos Serviços foram criados 272 mil postos de trabalho, o que representou crescimento de 2,6% no conjunto das regiões. Os melhores desempenhos relativos ocorreram em Recife (5,7%), Fortaleza (3,7%) e São Paulo (3,7%). Apenas em Salvador houve retração (3,6%);

• o Comércio gerou 73 mil postos de trabalho em 2011, o que equivaleu ao crescimento de 2,3% em relação a 2010. A maioria das regiões mostrou desempenho positivo, com destaque para Recife (7,4%), Distrito Federal (4,2%) e São Paulo (2,6%). Fortaleza foi a única região onde esse indicador se retraiu (1,2%);

• a Construção Civil apresentou o maior crescimento relativo no conjunto das regiões pelo segundo ano consecutivo (5,2%, com geração de 65 mil postos de trabalho). Os melhores desempenhos ocorreram em Recife (21,6%), Salvador (16,7%), Porto Alegre (9,0%) e Fortaleza (8,9%). Cresceram abaixo da média metropolitana o Distrito Federal (3,0%) e Belo Horizonte (1,7%). Em São Paulo esse indicador praticamente não variou (0,3%);

• a Indústria respondeu pela geração de 33 mil postos de trabalho no conjunto das regiões (1,1%), mas o desempenho regional foi diferenciado. O nível de ocupação industrial cresceu em Salvador (10,2%), Porto Alegre (5,1%), Fortaleza (4,8%) e Recife (1,4%), diminuiu no Distrito Federal (4,1%) e Belo Horizonte (1,2%) e manteve-se relativamente estável em São Paulo (-0,3%);

• o agregado Outros Setores foi o único a ter reduzido seu nível de ocupação (2,3%, ou eliminação de 36 mil ocupações), movimento observado na maioria das regiões. Houve crescimento apenas em Salvador (9,2%) e, em menor medida, em Recife (1,2%) e Porto Alegre (0,9%).

    Em 2011, no conjunto das regiões pesquisadas, mantiveram-se relativamente estáveis os rendimentos médios reais de ocupados (0,2%) e de sua parcela assalariada (-0,2%). Seus valores monetários médios passaram a equivaler a R$ 1.412 e R$ 1.467, respectivamente.

    Entre as regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos ocupados aumentou em Recife (6,7%, passando a valer R$ 1.009), Fortaleza (2,0%, R$ 923), Porto Alegre (1,6%, R$ 1.453) e São Paulo (1,1%, R$ 1.527), diminuiu em Salvador (7,5%, R$ 1.047) e Belo Horizonte (2,7%, R$ 1.415) e permaneceu em relativa estabilidade no Distrito Federal (-0,3%, R$ 2.093).

    Entre 2010 e 2011, no conjunto das regiões pesquisadas, cresceram as massas de rendimentos reais de ocupados (2,4%) e assalariados (3,2%), em ambos os casos, como resultado do aumento do nível de ocupação, uma vez que o rendimento médio real manteve-se praticamente estável.

    Veja aqui o estudo metropolitano completo

    Veja aqui o estudo para cada uma das regiões pesquisadas

    Acesse também: www.dieese.org.br

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