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Qua, 10 de Julho 2019 - 15:48

Alunos descontrolados e professores traumatizados

TV Bandeirantes (Brasil Urgente) - 06.07

 
 
A repórter Letícia Gil, da TV Bandeirantes, entrevistou professores e funcionários de escolas agredidos por estudantes. Muitas vezes, os traumas das frequentes agressões podem 'custar a carreira' do profissional, que não consegue voltar ao local de trabalho.
 
A reportagem que foi ao ar no dia 06 de julho de 2019 revela uma realidade capaz de abalar uma vocação e interromper uma trajetória profissional de décadas. São episódios, como o confronto recente na Escola Estadual Maria de Lourdes Teixeira, localizada em Carapicuíba, na Grande São Paulo, no qual alunos arremessaram cadeiras, cadernos e livros contra uma professora de 45 anos. A professora se recuperou dos ferimentos, mas ainda não superou o trauma e não consegue voltar à escola; oito dos alunos envolvidos foram conduzidos à delegacia.
 
Com medo de punições, dois professores contaram para a jornalista sobre as improváveis consequências de exercer uma das mais admiradas profissões. Uma professora de São Bernardo enfrenta o mesmo trauma da colega de Carapicuíba. Aos 54 anos, ela apanhou de um aluno do 6° ano; uma semana após as agressões, teve um AVC e perdeu 80% da visão do olho direito.
 
"Eu peguei ele roubando algo da mochila de um colega e chamei sua atenção, foi quando ele veio para cima. Quando me esquivei, ele já jogou um objeto no meu rosto e continuou me agredindo até que a coordenadora da escola chegou", conta a professora, que foi obrigada a retornar à sala de aula depois de ter o pedido de licença negado pelo Departamento de Perícias do Estado.
 
Com o processo de readaptação negado, a professora é o retrato de um levantamento obtido pelo Brasil Urgente, através da Lei de Acesso à Informação: de janeiro a abril deste ano, 108 professores foram agredidos durante o trabalho, na rede estadual de São Paulo. 
 
O professor de História e Geografia, Paulo Procópio, também é parte desta estatística. Os hematomas e ferimentos no rosto foram provocados por um aluno de 14 anos, que reagiu violentamente ao ser advertido pelo professor em uma escola de Lins, no interior paulista.  "Neste caso, foi uma agressão física, mas as agressões verbais são constantes na sala de aula", conta o professor.
 
Veja aqui a reportagem completa:
 
https://videos.band.uol.com.br/16670995/professores-ficam-traumatizados-com-alunos-apos-violencia.html 
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