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Sex, 24 de Maio 2013 - 15:14

Alunos detonaram bomba que feriu 2 em escola de Sumaré, diz Polícia Civil

Artefato, produzido com pregos e metal, feriu jovens na segunda-feira (21). Um dos feridos foi levado para atendimento em hospital de Campinas.

A Polícia Civil de Sumaré (SP) investiga uma bomba caseira que feriu dois adolescentes após explodir no pátio da Escola Estadual Manoel Albaladejo Fernandes, no Jardim San Martin, na noite de segunda-feira (20). A polícia informou, na manhã desta quinta-feira (23), que o artefato foi acionado por alunos na hora do intervalo entre as aulas, e não jogado no local por alguém que estava do lado de fora, como foi relatado por testemunhas há três dias.

Segundo a Polícia Militar, a bomba, que explodiu por volta das 22h, era produzida com material plástico, pedaços de metal, pregos e pedras, com a intenção de ferir quem estivesse por perto. Os alunos atingidos não tiveram os nomes divulgados, e um deles segue internado no Hospital Madre Theodora, em Campinas (SP). Em nota, a assessoria de imprensa do hospital informou que o menino, de 16 anos, foi transferido para a unidade com ferimentos nas pernas causados pelos estilhaços. O Madre Theodora disse ainda que não está autorizado a divulgar o estado de saúde da vítima, já que ele é menor de idade.

Investigação

De acordo com a Polícia Civil, informações da direção da escola podem ajudar a identificar os autores do crime, já que alguns funcionários viram um grupo de alunos no local minutos antes da explosão. Além disso, o laudo pericial que vai indicar como o artefato foi fabricado deve ficar pronto em 30 dias. O delegado responsável pelo caso, João Batista Soares, do 4º Distrito Policial de Sumaré, ainda não convocou depoimentos de alunos sobre o caso.

Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou que a equipe de funcionários levou imediatamente os estudantes feridos para a Unidade de Pronto-Atendimento de Sumaré e chamou a polícia. A assessoria de imprensa afirmou que vai solicitar o reforço do policiamento e rondas na escola e que está colaborando com as investigações.

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